segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

EVANGELHO DO DIA 9 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Mateus 3,13-17. 
Naquele tempo, Jesus chegou da Galileia e veio ter com João Baptista ao Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se, dizendo: «Eu é que preciso de ser batizado por Ti, e Tu vens ter comigo?». Jesus respondeu-lhe: «Deixa por agora; convém que assim cumpramos toda a justiça». João deixou então que Ele Se aproximasse. Logo que Jesus foi batizado, saiu da água. Então, abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele. E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência». 
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia 
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja 
Catequeses batismais, n.º 11
«Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»
Acreditai em Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, mas, segundo o Evangelho, seu Filho único: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16). [...]
Ele é o Filho de Deus por natureza e não por adoção, pois nasceu do Pai. [...] Porque o Pai, sendo Deus verdadeiro, gerou o Filho à sua semelhança, Deus verdadeiro. [...] Cristo é filho por natureza, um verdadeiro filho, não um filho adotivo como vós, os novos batizados, que agora vos tornastes filhos de Deus. Porque vos tornastes também filhos, mas por adoção, segundo a graça, como está escrito: «Mas a todos os que O receberam, aos que crêem nele, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Nós somos gerados pela água e pelo Espírito (Jo 3,5), mas não da mesma maneira que Cristo foi gerado pelo Pai. Porque, no momento do batismo, este último levantou a voz e disse: «Este é o meu Filho», para mostrar que Ele era Filho antes mesmo do seu batismo.
O Pai não gerou o Filho como, nos homens, o espírito gera a palavra. Porque o espírito em nós subsiste, enquanto a palavra, uma vez pronunciada e difundida no ar, desaparece. Mas nós sabemos que Cristo foi gerado Verbo, Palavra perene e viva, não pronunciada e saída dos lábios, mas nascida eternamente do Pai, de modo substancial e inefável. Porque «no princípio já existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus» (Jo 1,1), sentado à sua direita (Sl 109,1). Ele é a Palavra que compreende a vontade do Pai e produz todas as coisas por sua ordem, Palavra que desce e que sobe (Ef 4,10)  [...], Palavra que fala e que diz: «Eu digo o que vi junto de meu Pai» (Jo 8,38). Palavra plena de autoridade (Mc 1,27) e que tudo rege, porque «o Pai entregou tudo ao Filho» (Jo 3,35).  
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