sexta-feira, 2 de setembro de 2016

GUIDO E A FITA BRANCA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
No começo do Séc. XIX, foi batizado, na França, um bebê chamado Guido. A mãe guardou a vela do batismo com a fitinha branca amarrada nela. No dia da Primeira Comunhão, Guido recebeu Jesus tendo na mão aquela vela, acesa. Na crisma, foi a mesma coisa. Terminada a crisma, a mãe tirou a fitinha branca da vela, entregou-a ao filho e disse: 
-“Guido, carregue sempre esta fita com você, e nunca a manche com o pecado”. 
-“Está bom, mamãe”- respondeu ele. 
E a mãe ainda disse: 
-“Antes morrer que pecar, viu filho?” 
-“Sim, mamãe”- respondeu o adolescente. 
Daí para frente, Guido carregava sempre a fitinha branca no bolso. Era o tempo de Napoleão Bonaparte, e Guido foi chamado para a guerra. Tornou-se soldado de Napoleão. Um dia, numa batalha, Guido foi ferido gravemente. Pediu um padre. Ele veio. Confessou-se, recebeu a Unção dos Enfermos e a Comunhão. Depois, pediu ao padre: 
-“Por favor, tire da mochila uma fitinha branca e a entregue à minha mãe. Diga-lhe que nunca a manchei”. 
O padre capelão ficou comovido e disse: 
-“Filho, a fita está manchada, mas com o seu sangue!” 
Minutos depois, Guido morreu. 
Lição: Benditas as mães que nos ajudam a conservar a graça batismal até a morte, mesmo que ela fique manchada com o nosso sangue. Este é o melhor gesto de amor ´da mãe para com os filhos.
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