Padre Carlos Alberto Contieri, sj |
A festa de todos os santos e santas de Deus é uma festa antiga na Igreja. No século II, a Igreja já celebrava a memória dos seus mártires para que, inspirados por seu testemunho, os fiéis pudessem se manter firmes no testemunho de Jesus Cristo. É uma festa para todos os fiéis, pois nossa vocação comum é à santidade. A primeira bem-aventurança (v. 3) é o fundamento de todas as demais. No ser humano, há um espírito que ele recebeu de Deus, que o chamou à existência (Gn 2,7). A pobreza de espírito é uma pobreza em relação a Deus, isto é, diante de Deus o ser humano se encontra “desnudo”. Para o discípulo, viver essa realidade de maneira concreta é assumi-la com o coração puro. As bem-aventuranças são um apelo a viver a vida em referência a Deus e na confiança nele. Não há nenhum espaço para a passividade, pois o Espírito que age em nós nos conduz a um compromisso efetivo com o Reino de Deus. A perspectiva escatológica de cada bem-aventurança é o fundamento da vida moral, do agir concreto do cristão no mundo.
ORAÇÃO
Pai, torna-me sensível aos sofrimentos dos pobres e dos marginalizados, movendo-me a lutar para que tenham sua dignidade respeitada, pois são teus preferidos.
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