As vezes chamada de Maria Fortunata da Caesarea, nasceu na cidade de Caesarea, na Palestina filha de família nobre. Virgem e martir, foi convertida ao cristianismo em torno de 302 e presa com seus irmãos Carponius, Evaristo e Prisciano. Foi martirizada para renunciar a sua fé e oferecer sacrifícios aos deuses romanos e como não o fizesse foi martirizada e finalmente morta.
No reinado do imperador Diocleciano, o martírio era feito amarando-a a um poste e girava-se um roda de madeira com pás de ferro junto ao seu corpo e as pás iam dilacerando a carne num suplicio infernal. Os estudiosos dizem que as pás eram feitas, na época, de ferro pelos mesmo ferreiros que faziam as ferraduras dos cavalos, de uma maneira grosseira, com a lamina sem corte, desta forma, a carne era dilacerada por impacto e não por corte, provocando dores lancinantes em especial na região dos seios. Santa Catarina de Alexandria sofreu na mesma roda e na arte litúrgica da Igreja ela é mostrada segurando a referida roda com as pás de ferro.
As atas dos martírios eram escritas pelos escribas da época, que eram orientados no sentido de dar maior ênfase ao martírio e quase nenhuma ênfase ao cristão torturado. Os estudiosos dizem que era para que os cidadãos lessem as “Atas do Martírio” e se afastassem do cristianismo.
As relíquias de Santa Fortunata foram trasladadas para Nápoles no oitavo século e ela é muito venerada em Nápoles, Itália .
A Ata do Martírio de Santa Fortunata é autêntica e sua festa está no Calendário Romano após 1969/70, quando todos os santos foram extensivamente examinados e vários foram excluídos ou confinados a festa local, se havia alguma dúvida com relação a autenticidade do seu martírio ou dos milagres creditados a sua intercessão.
Sua festa é celebrada no dia 14 de outubro.
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