sábado, 16 de janeiro de 2021

EVANGELHO DO DIA 16 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 2,13-17. 
Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira-mar. A multidão veio ao seu encontro, e Ele começou a ensinar a todos. Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Encontrando-Se Jesus à mesa em casa de Levi, muitos publicanos e pecadores estavam também à mesa com Jesus e os seus discípulos, pois eram muitos os que O seguiam. Os escribas do partido dos fariseus, ao verem-no comer com os pecadores e os publicanos, diziam aos discípulos: «Por que motivo é que Ele come com publicanos e pecadores?». Jesus ouviu e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Catarina de Sena(1347-1380) 
Terceira dominicana, doutora da Igreja, 
copadroeira da Europa 
«Reforma dos pastores»,capítulo25,n.º134 
O doce e suave médico das almas 
Ó Pai dulcíssimo, quando a raça humana jazia ferida pelo pecado de Adão, Vós enviastes-lhe o médico, vosso amado Filho, o Verbo de amor. E, quando eu própria me encontrava abatida, jazendo em negligência e espessa ignorância, Vós, doce e suave médico, Deus eterno, destes-me um remédio suave, doce e amargo, para me curar e me arrancar de tal enfermidade. O remédio era doce, porque foi com a vossa caridade e a vossa suavidade que Vos manifestastes a mim, Vós, que sois a doçura que ultrapassa toda a doçura. Vós iluminastes o olhar da minha inteligência com a luz da santíssima fé e, nessa luz, segundo o que Vos agradou mostrar-me, conheci a excelência e a graça que haveis conferido à raça humana, dando-Vos a ela por inteiro, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, no corpo místico da Santa Igreja. Ó amor inefável! Revelando-me estas coisas, Vós destes-me um remédio doce e amargo para me curar da minha enfermidade, para me arrancar à minha ignorância e à minha tibieza, para me reanimar o zelo e provocar em mim um ardente desejo de recorrer a Vós! Mostrando-me assim a vossa bondade e os ultrajes que recebeis de todos os homens, em especial dos vossos ministros, quisestes fazer-me verter, por mim, pobre pecadora, e por estes mortos que vivem miseravelmente, uma torrente de lágrimas, que resultam do conhecimento da vossa bondade infinita. Não quero pois, Pai eterno, fonte de amor inefável e de ardente caridade, não quero cessar um só instante de fazer votos em vossa honra e para a salvação das almas!

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