Evangelho segundo São Mateus 11,16-19.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem poderei comparar esta geração? É como os meninos sentados nas praças, que se interpelam uns aos outros, dizendo:
“Tocámos flauta e não dançastes; entoámos lamentações e não chorastes”.
Veio João Baptista, que não comia nem bebia, e dizem que tinha o demónio com ele.
Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a sabedoria foi justificada pelas suas obras».
Tradução litúrgica da Bíblia
Beato John Henry Newman (1801-1890)
teólogo,
fundador do Oratório em Inglaterra
Meditações e Devoções, 3.ª parte, IV: Pecado, § 2
Converter-se, ouvindo os repetidos apelos de Deus
Meu Senhor Jesus, Tu, cujo amor por mim foi tão grande que Te fez descer do Céu para me salvar, querido Senhor, mostra-me o meu pecado, mostra-me a minha indignidade, ensina-me a arrepender-me sinceramente, na tua misericórdia, perdoa-me. Peço-Te, meu querido Salvador, que tomes posse da minha pessoa. Só o teu perdão o pode fazer. Sozinho, não posso salvar-me; não sou capaz de recuperar o que perdi. Sem Ti, não posso voltar-me para Ti, nem agradar-Te. Se apenas contar com as minhas forças, irei de mal a pior, fraquejarei completamente, tornar-me-ei duro por negligência. Serei eu, e não Tu, o centro de mim próprio. Adorarei qualquer ídolo moldado por mim, em vez de Te adorar a Ti, único Deus verdadeiro e meu Criador [...]. Ó meu querido Senhor, escuta-me! Já vivi o suficiente neste estado: a pairar, indeciso e medíocre; quero ser o teu fiel servidor, não quero pecar mais. Sê misericordioso para comigo, faz com que me seja possível, pela tua graça, tornar-me aquilo que sei que devo ser.
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