segunda-feira, 1 de junho de 2020

EVANGELHO DO DIA 1 DE JUNHO

Evangelho segundo São Marcos 12,1-12. 
Naquele tempo, Jesus começou a falar em parábolas aos príncipes dos sacerdotes, aos escribas e aos anciãos: «Um homem plantou uma vinha. Cercou-a com uma sebe, construiu um lagar e ergueu uma torre. Depois arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou o tempo, enviou um servo aos vinhateiros para receber deles uma parte dos frutos da vinha. Os vinhateiros apoderaram-se do servo, espancaram-no e mandaram-no sem nada. Enviou-lhes de novo outro servo. Também lhe bateram na cabeça e insultaram-no. Enviou-lhes ainda outro, que eles mataram. Enviou-lhes muitos mais e eles espancaram uns e mataram outros. O homem tinha ainda alguém para enviar: o seu querido filho; e enviou-o por último, dizendo consigo: "Respeitarão o meu filho". Mas aqueles vinhateiros disseram entre si: "Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa". Apoderaram-se dele, mataram-no e lançaram-no fora da vinha. Que fará então o dono da vinha? Virá ele próprio para exterminar os vinhateiros e entregará a outros a sua vinha. Não lestes esta passagem da Escritura: "A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se pedra angular. Isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos"?» Procuraram então prender Jesus, pois compreenderam que tinha dito para eles a parábola. Mas tiveram receio da multidão e por isso deixaram-no e foram-se embora. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Crisóstomo(345-407) 
Presbítero de Antioquia, 
bispo de Constantinopla, 
doutor da Igreja 
11.ª homilia sobre a 2.ªcarta aos Coríntios 
«Tinha ainda alguém para enviar: 
o seu querido filho» 
«Cristo confiou-nos o mistério da reconciliação» (2Cor 5,18). São Paulo realça a grandeza dos Apóstolos ao mostrar-nos que mistério lhes foi confiado, ao mesmo tempo que manifesta com que amor Deus nos amou. Depois de os homens se terem recusado a ouvir Aquele que Ele lhes tinha enviado, Deus não fez soar a sua cólera, nem os rejeitou, mas persiste em chamá-los, por Si próprio e através dos Apóstolos. «Deus pôs na nossa boca a palavra da reconciliação» (v. 19). Viemos portanto, não para uma obra penosa, mas para fazer de todos os homens amigos de Deus. Se não vos escutarem, diz-nos o Senhor, continuai a exortá-los, até que encontrem a fé. Por isso, São Paulo acrescenta: «Nós somos embaixadores de Cristo; é o próprio Deus que vos chama através de nós. Suplicamos-vos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus». A que poderemos comparar tão grande amor? Depois de termos pagado estes benefícios com insultos, longe de nos punir, Ele deu-nos o seu Filho querido, para nos reconciliar consigo. No entanto, longe de quererem reconciliar-se, os homens deram-Lhe a morte. Deus enviou embaixadores para os exortar e depois tornou-se Ele próprio suplicante por eles. Continua a ser Ele que pede: «Reconciliai-vos com Deus». Ele não diz: «Reconciliai Deus convosco», pois não é Ele que nos rejeita; sois vós que recusais ser amigos dele. Poderá Deus ter sentimentos de ódio?

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