segunda-feira, 20 de maio de 2019

FUGINDO DOS JACARÉS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Pe. Ney, com seus 67 anos, descreve sua aventura em pleno rio Amazonas. 
-“No dia 17 de março saímos para uma linha bem distante de comunidades: rio Copeá (alto e baixo) e rio Tambaqui. Éramos 2 padres. Comigo ia o Pe.Amarildo, redentorista que mora conosco em Coari. Duas catequistas: Diana e Naiane e nosso piloto do barco: Sabá.... Foi linda a missão, percorrendo até o dia 27 de março 28 comunidades. Eram 10 e meia da noite quando iniciamos a volta, sempre de barco. Para descansar e esticar numa rede, fui tomar banho na popa do barco. Puxando o balde com água, que sofre a resistência do rebojo eu me descuidei, escorreguei e lá fui para dentro do rio. Onze horas da noite, tudo escuro! Ninguém percebeu, pois os demais estavam nos outros compartimentos do barco. Que sensação esquisita ver o barco sumir e eu lá no meião do rio! Mantive a calma. Nadei sem me apavorar, para a margem que estava bem distante. Ao chegar deparei com muito capim preso na margem. Tive uma boa intuição de não querer sair pelo capinzal... Ali é o alojamento dos jacarés! Nadei então mais uns dois quilômetros rio abaixo, até encontrar um porto onde eu pudesse sair. Por sorte fui dar bem na casa de uma família conhecida e amiga. Acolheram-me impressionados. Bem, a turma de nosso barco só deu conta da minha falta uma hora e meia depois. Imagine o desespero e a preocupação... É comum pessoas morrerem, sumindo no rio, sem aparecer mais. De fato há muitas feras: jacarés, peixes grandes, cobras grandes.... Todo um mistério no fundo desses rios. O Bom Deus me ajudou e me livrou! Resistência para nadar sei que tenho, mas, e a boca desses bichos? Nossa equipe, voltando para o lugar da festa à minha procura, só foi me encontrar pelas 2,30 da madrugada”.
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PADRE NEY ANTÔNIO BARRETO RIBEIRO
MISSIONÁRIO REDENTORISTA


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