quarta-feira, 9 de abril de 2025

Santo Acácio de Amida bispo, séc. V

O santo de hoje viveu no século V e foi bispo e confessor em Amida, no Iraque (atual Diyarbakir, na Turquia). Em 419, o imperador Teodósio II enviou-o como embaixador ao rei dos persas. Não foi tarefa fácil - tratava-se de convocar um concílio das igrejas persas envolvidas na heresia nestoriana. Em breve eclodiu uma guerra entre os dois impérios. Os bizantinos fizeram 7.000 prisioneiros. Constava que pretendiam deixá-los morrer na prisão à fome, porque eram muitos para serem alimentados todos os dias. Confrontado com esta realidade, o bispo Acácio agiu rapidamente: vendeu os vasos sagrados de sua igreja para pagar os resgates e libertá-los. Muitos, graças a este gesto do bispo, se tornaram cristãos. Ao saber do que havia feito Acácio, o rei persa deixou de perseguir os cristãos do seu império. O santo bispo recebeu uma nova missão diplomática para negociar a paz, o que conseguiu em 422.
Santo Acácio nasceu no século V, foi bispo e confessor de Amida, no Iraque. A palavra Acácio significa “aquele que não tem malícia”. Acácio viveu sempre o dia presente e nunca preocupou-se em remoer o passado nem ansiar o futuro. Em 419 o imperador Teodósio segundo o enviou como bispo embaixador para o reino Persa. A tarefa era promover um concílio entre os persas para discutir sobre a heresia nestoriana, que negava a divindade de Jesus. Acontece que, estando Acácio na Pérsia, estourou uma guerra entre bizantinos e persas. Os prisioneiros de guerra eram tantos, que não havia comida para alimentá-los. Diante desta realidade concreta, Acácio começou a vender os vasos sagrados e outros objetos de sua Igreja para resgatar os prisioneiros. Estes, reconhecendo a bondade de Acácio, fizeram-se cristãos. Acácio morreu com fama de santidade, depois de governar com muito zelo sua igreja no reino dos persas. 
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

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