Placidas era um general romano do início do segundo século, vivendo sob o governo de Trajano. Certa feita, caçando na floresta, Placidas encontrou um cervo com uma cruz radiante entre seus chifres e que se revelou a Ele como Cristo, ordenando-lhe que fosse ao Bispo da região e que aceitasse o Santo Batismo. Voltando à casa, sua mulher, Tatiana, ao saber do ocorrido, revelou ao marido um sonho com o mesmo Cristo. Ele e sua casa foram batizados com o nome de Eustáquio, Teopista, Agápio e Teopisto.
A nova família cristã enfrentou uma série de provações, e acabou por perder seus bens, gado e escravos, atingidos por calamidades e doenças. Avisados por divina revelação de que deveriam ser purificados pelo fogo, resolveram partir para Jerusalém. Durante a viagem, Santo Eustáquio perdeu mulher e filhos, a primeira raptada pelo comandante do navio em que viajava, os demais atacados por feras selvagens [por um leão e por um lobo]. Sem perder a fé, fez residência na pequena aldeia de Badessos, no Egito, sem saber que tanto sua mulher quanto filhos haviam sido salvos da tragédia pela Providência Divina. Santo Eustáquio permaneceu ali trabalhando por cinco anos.
Naqueles tempos, durante uma rebelião que trouxe dificuldades para o governo de Trajano, antigos comandados de Placidas o reconheceram na aldeia e o levaram de volta a Roma, onde recebeu o posto de general. Foi em meio a sua campanhas militares que Santo Eustáquio reencontrou mulher e filhos.
Depois de esmagada a rebelião, o Bem Aventurado comandante retornou a Roma coberto de honras militares. Adriano já era o novo Imperador, e ficou surpreso ao descobrir que seu general se recusava a sacrificar para os deuses romanos e que se tornara cristão. Ele e sua família foram então condenados à morte após se recusarem a apostatar.
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