terça-feira, 19 de março de 2024

EVANGELHO DO DIA 19 DE MARÇO

Evangelho segundo São Mateus 1,16.18-21.24a. 
Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo. O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho, e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Quando despertou do sono, José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Leão XIII
Papa (1810-1903) 
Quanquam pluries 
São José, santo patrono da Igreja 
José, guardião, administrador e defensor legítimo e natural da divina casa da qual era chefe, exerceu esses cargos durante a sua vida mortal, aplicando-se a proteger com amor soberano e quotidiana solicitude sua Esposa e seu divino Filho; ganhava dia a dia, com o seu trabalho, o necessário para alimentar e vestir uma e outro; preservou da morte o Menino, ameaçado pelo ciúme de um rei; nas dificuldades da viagem e nas amarguras do exílio, foi constante companheiro, auxílio e sustentáculo da Virgem e de Jesus. A divina casa que José governou com autoridade de pai continha as primícias da Igreja nascente: sendo Mãe de Jesus, a Virgem santíssima é também a Mãe de todos os cristãos, que gerou no Calvário, no meio dos sofrimentos supremos do Redentor; e Jesus Cristo é o primogénito dos cristãos, seus irmãos por adoção e pela redenção (cf Rm 8,29). Por estas razões, o bem-aventurado patriarca São José considera como estando-lhe particularmente confiada a multidão dos cristãos que compõem a Igreja, essa imensa família espalhada por toda a terra sobre a qual detém como que uma autoridade paterna, uma vez que é o esposo de Maria e o pai de Jesus Cristo. É, portanto, natural e muito digno do bem-aventurado São José que, tal como provia outrora a todas as necessidades de família de Nazaré e santamente a envolvia com a sua proteção, cubra agora com o seu patrocínio celeste a Igreja de Jesus Cristo e a defenda.

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