No começo do século IV, em Antioquia da Síria o diácono Prailio pregava as verdades da fé, quando uma bela e rica jovem chamada Justa o ouviu a partir de uma janela e ficou impressionada. Seu pai Edésio, sacerdote dos ídolos, e sua mãe Cledônia a educaram nas tradições pagãs.
Ela contou o fato à sua mãe, que, por sua vez, o relatou a seu marido Edésio. A família ficou perplexa, sem saber a que faria; todavia na noite seguinte apareceu-lhes Jesus Cristo com seus anjos e lhes disse: "Vinde a mim e eu vos darei o reino dos céus".
Em consequência, chegado o dia, pai e mãe levaram a filha ao diácono Prailio, que os apresentou ao bispo Optato. Este os batizou e ordenou sacerdote Edésio, pai de Justa, que com o batismo, passou a ser chamada de Justina (que quer dizer: justiça).
Justina entrementes frequentava assiduamente a igreja, dedicando sua vida às orações, consagrando e preservando sua virgindade, onde um jovem, de nome Aglaidas, a via muitas vezes passar e se apaixonou por ela. Pediu-a em casamento; os pais da donzela, agora já convertidos à fé cristã, concederam-na a ele por esposa, mas Justa recusou-se, dizendo-lhe: "Meu esposo é Cristo, a Ele sirvo, é por causa dele que eu preservo a minha pureza. Ele preserva tanto a minha alma e meu corpo de todas as impurezas".
Então Aglaidas, acompanhado do amigos, colocou-se no seu caminho, vedando-lhe a passagem; queria raptá-la. Mas as mulheres que acompanhavam Justa, puseram-se a gritar tanto que os servidores e vizinhos acorreram, pondo os agressores em fuga.
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