quinta-feira, 5 de novembro de 2020

EVANGELHO DO DIA 5 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 15,1-10. 
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida". Eu vos digo: assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento. Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda, até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida". Eu vos digo: assim haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João-Maria Vianney(1786-1859)
Presbítero, Cura de Ars 
«O reconhecimento a Deus» 
Quer felicidade, saber que a misericórdia de Deus é infinita!O O comportamento de Jesus Cristo durante a sua vida mortal mostra-nos a grandeza da sua misericórdia pelos pecadores. Pois todos eles vão ter com Ele, e Jesus, longe de os censurar ou, pelo menos, Se afastar deles, pelo contrário, faz todo o possível por Se encontrar no meio deles, a fim de os atrair a seu Pai. Procura-os através dos remorsos de consciência, atrai-os pela sua graça e conquista-os com as suas maneiras ternas. E trata-os com uma bondade tal que toma a sua defesa contra os escribas e os fariseus que queriam acusá-los, e que parecem não suportar vê-los perto de Jesus. Mas Ele vai ainda mais longe, justificando o comportamento que tem para com eles com uma parábola que retrata maravilhosamente o seu amor pelos pecadores: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto...». E acrescenta a esta parábola a da mulher que, tendo dez dracmas e tendo perdido uma delas, acende a lâmpada para procurá-la por todos os cantos da casa, e, tendo-a encontrado, convida as amigas para se alegrarem com ela. Jesus aplica a Si próprio estas imagens vivas da grandeza da sua misericórdia para com os pecadores. Ah, que felicidade para nós saber que a misericórdia de Deus é infinita! Que desejo violento não havemos de sentir nascer em nós de nos lançarmos aos pés de um Deus que nos receberá com tanta alegria! Não, se nos condenarmos, não temos desculpa, dado que o próprio Jesus Cristo nos mostra que a sua misericórdia foi sempre suficiente para nos perdoar, qualquer que seja a nossa culpa. Ó meu Deus, como pode alguém consentir em se condenar, quando é tão fácil salvar-se e Jesus Cristo tem um tão grande desejo da nossa salvação?

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