sexta-feira, 4 de março de 2022

EVANGELHO DO DIA 4 DE MARÇO

Evangelho segundo São Mateus 9,14-15. 
Naquele tempo, os discípulos de João Batista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado: nesses dias jejuarão». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Romano o Melodista(560), 
compositor de hinos 
Hino «Adão e Eva», 1-5 
«Nesses dias jejuarão» 
Entrega-te, ó minha alma, ao arrependimento; une-te a Cristo pela razão e, gemendo, grita: Concede-me o perdão das minhas faltas, para que de Ti, que és bom (cf Mc 10,18), receba a absolvição e a vida eterna. [...] Moisés e Elias, que eram torres de fogo, foram grandes nas suas obras. Foram os primeiros entre os profetas, falavam livremente com Deus, compraziam-se em dele se aproximarem para com Ele conversarem face a face (cf Ex 34,6; 1Rs 19,13) -- facto admirável e incrível. Apesar disso, não deixaram de recorrer ao jejum, que os conduzia a Deus (cf Ex 34,28; 1Rs 19,8). Pois, tal como as obras, também o jejum conduz à vida eterna. Pelo jejum, os demónios são afastados como pela espada, porque não lhe suportam os benefícios: eles apreciam a folia e a embriaguez. Por isso, ao olharem o rosto do jejum, não podem tolerá-lo e fogem para bem longe, como nos ensina o Senhor nosso Deus: «Estes demónios só podem ser expulsos pelo jejum e pela oração» (Mc 9,28). É por isso que aprendemos que o jejum nos traz a vida eterna. O jejum devolve aos que o praticam a casa paterna de onde Adão foi expulso. O próprio Deus, amigo dos homens (cf Sab 7,14), confiou o homem que tinha criado ao jejum como a mãe extremosa ou a mestre, tendo-o proibido de provar duma árvore (cf Gn 2,17). Tivesse o homem observado esse jejum, viveria para sempre com os anjos. Ao rejeitá-lo, causou para si a dor e a morte, a fereza dos espinhos e das silvas, e a angústia duma vida dolorosa (cf Gn 3,17s) Ora, se o jejum se revelou proveitoso no Paraíso, quanto mais o não será neste mundo, proporcionando-nos a vida eterna!

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