quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

135. NA OFICINA DO MARCENEIRO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Certa vez as ferramentas se reuniram para acertar algumas diferenças entre elas: 
- O martelo devia renunciar à presidência porque fazia muito barulho. Além do mais, batia em todo o mundo. 
- Aceitou, mas exigiu que o torno também renunciasse. Dava tantas voltinhas para poder apertar uma peça. 
- Sim, que a lima também se afastasse porque tinha atritos com todo o mundo. 
- A lima concordou, contanto que o metro caísse fora, pois media todos conforme sua medida, como se somente ele fosse a medida certa. 
- O metro achou ruim mas concordou, contanto que o serrote parasse de “serrar” a vida dos outros. 
De repente entrou o marceneiro, colocou o avental e começou o serviço. Sem saber do que estavam falando, foi usando o martelo, a lixa, o metro, o torno, o serrote conforme a necessidade. 
Tudo resultou num belo móvel. 
Terminado o serviço e tendo saído o marceneiro, levantou-se o serrote e disse: 
- Estão vendo este belo móvel? Temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas boas qualidades. Por isso, vamos não pensar apenas nos defeitos de cada um, e sim naquilo que temos de bom. 
Lição para a vida: Todos viram que o martelo é forte, o torno aperta e segura, a lixa tira as asperezas, o metro é exato e o serrote serra direito. Viram que, unidos em equipe, somos capazes de produzir móveis de qualidade.

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