“Tudo está consumado” (Jo 19,28-30.41-42)
Sexta Feira Santa. O dia do grande silêncio. Vamos recordar o que aconteceu com Jesus nesse dia: a condenação à morte na cruz; os açoites, a coroa de espinhos; a cruz nos ombros feridos; a caminhada até o Calvário; a crucifixão, a agonia cruel por três horas; o martírio da Mãe e a entrega da vida nas mãos do Pai.
– Tudo está realizado. Pai, em tuas mãos entrego a minha vida.
O evangelista São João, que estava junto da cruz com Maria Santíssima, descreve assim a morte de Jesus e seu sepultamento: Pilatos entregou Jesus aos algozes para que fosse pregado na cruz. Jesus caminhou para o Calvário, carregando a cruz. Chegando lá, crucificaram Jesus – e o suspenderam na cruz, entre dois ladrões. A Mãe de Jesus, a Maria de Cléofas e Maria Madalena, o João, discípulo amado, estavam assistindo Jesus. Jesus viu sua Mãe e o discípulo amado e disse:
– Tudo está realizado. Pai, em tuas mãos entrego a minha vida.
O evangelista São João, que estava junto da cruz com Maria Santíssima, descreve assim a morte de Jesus e seu sepultamento: Pilatos entregou Jesus aos algozes para que fosse pregado na cruz. Jesus caminhou para o Calvário, carregando a cruz. Chegando lá, crucificaram Jesus – e o suspenderam na cruz, entre dois ladrões. A Mãe de Jesus, a Maria de Cléofas e Maria Madalena, o João, discípulo amado, estavam assistindo Jesus. Jesus viu sua Mãe e o discípulo amado e disse:
– Mulher, eis aí o teu filho!
Depois, olhando para ele:
- Filho, eis aí a tua Mãe! – Jesus, revendo toda a sua vida e sua missão, concluiu:
– Tudo está realizado!
E inclinando a cabeça, entregou o espirito.Nós vos adoramos e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR Vice-Postulador da Causa-Venerável Padre Pelágio CSsR |
NOSSA VIDA É COMO UM COLCHÃO DE DOENTE
Será que alguém de nós nunca sofreu na vida? Se alguém disser que não, pense um pouco. Nossa vida está entre duas lágrimas: quando nascemos e quando morremos. Existem os sofrimentos do corpo e da alma. Existem os grandes e os pequenos sofrimentos. Alguns sofrem na infância, outros quando jovens e outros na velhice. Mas ninguém escapa. Nem os ricos e nem os pobres.Vejam o que nunca falta ou não pode faltar numa cidade: hospitais, santas casas, sanatórios, orfanatos, creches, cadeias, asilos, reformatórios, centros de recuperação. Quantas filas nos consultórios médicos, nas farmácias, na sala do dentista, nos centros sociais e nos postos de saúde. É a fila do sofrimento. Dizem que nossa vida é como um colchão de doente: Vira pra cá, vira pra lá, a gente nunca está satisfeito.
Depois, quanta pobreza, quanta miséria, quantas injustiças sociais, quantas perseguições, violências, inimizades e antipatias.Já que temos de carregar uma cruz, vamos carregá-la como Jesus carregou.
Como cristãos:
1. Com paciência e resignação cristãs. Uma vez, confortando um doente, apontei-lhe o crucifixo dizendo: "Jesus também sofreu". Então o doente respondeu: "E muito mais do que eu"
2. Com alegria mesmo. "Não me esqueço nunca do sorriso com que uma jovem paralítica me recebeu, quando lhe fiz uma visita."
3. Para expiar nossos pecados e os pecados dos outros que não sabem sofrer. Quantos se converteram para Deus, quando Deus atirou-os numa cama.
4. Ajudando os outros a carregar a sua.
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