Marciano (ou Marziano) é indicado pela tradição como o proto-bispo de Tortona (Alessandria), diocese da qual ele é patrono. De família pagã, ele seria convertido por São Barnabé, companheiro de São Paulo e depois confirmado na fé por São Siro, bispo de Pavia. Por 45 anos pastor de Tortona, ele morreria mártir sob o imperador Adriano entre 117 e 138. De alguns documentos do século VIII que falam disso, ele não é um bispo. É Valafrido Estrabão que, por ocasião da construção de uma igreja em honra do santo, o indica como o primeiro bispo da comunidade dertonense e mártir. As relíquias, encontradas na margem esquerda do Escrivão pelo bispo São Inocêncio (seu sucessor do século IV), estão na catedral de Tortona. O osso de um dedo indicador é preservado desde o final do século XVII em Genola (Cuneo), do qual ele também é patrono. (Futuro)
Patrocínio: Tortona (AL), Genola (CN)
Emblema: Palmeira, Mira, Pastoral
Martirológio Romano: Em Tortona, no Piemonte, São Marciano, venerado como bispo e mártir.
Segundo século
Marziano também conhecido como Marciano, venerado como santo desde os tempos antigos em Tortona (Alessandria), foi incluído na lista de bispos da cidade, tanto por estudiosos quanto pela devoção popular, como o proto-bispo de Tortona, indicando que seu martírio teria ocorrido na época do imperador romano Adriano (117-138).
Documentos do século VIII, como os fabulosos "Atos" do ss. Faustino e Giovita, ainda não o apresentam como bispo, foi apenas por volta de 840 que Valafrido Strabo, por ocasião da construção de uma igreja em sua homenagem, erguida pelo conde Alpgero, o apresenta como protobispo de Tortona e mártir.
Outro documento do século X indica-o como bispo de Ravena, mártir e enterrado em Tortona.
Seu aniversário é 6 de março.
Autor: Antonio Borrelli
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