Segundo a Carta que São Paulo escreveu da prisão de Roma a Timóteo, em Éfeso, Onesíforo era um discípulo, que deixou sua terra natal para seguir o Apóstolo. Algumas fontes dizem que foi Bispo; outras, que foi batizado pelo próprio São Paulo e era evangelizador. Foi martirizado com São Porfírio. https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia.html
Éfeso, 66 ca.
Discípulo de São Paulo, que ajudou muito o apóstolo em Éfeso e durante sua prisão em Roma.
Emblema: Palma
Martirológio Romano: Comemoração de Santo Onesíforo, que muitas vezes revigorou São Paulo Apóstolo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas quando foi a Roma procurou-o prontamente e encontrou-o.
As notícias mais certas sobre s. Onesíforo é a letra de st. Paulo, então prisioneiro em Roma, dirigiu-se a Timóteo que estava em Éfeso: “Que o Senhor tenha misericórdia da família de Onesíforo; porque muitas vezes ele me confortou e não corou com minha prisão, mas quando chegou a Roma me procurou pensativamente e me encontrou. Que o Senhor lhe conceda encontrar misericórdia Dele naquele dia. E vocês sabem muito bem quantos serviços ele me prestou em Éfeso…. saudai Prisca e Áquila e a família de Onesíforo."
Portanto, o discípulo era originário de Éfeso, onde havia deixado a família para vir visitar o apóstolo Paulo em Roma; supõe-se que quando s. Paulo escreveu a Timóteo: Onesíforo já estava morto.
Ele é comemorado em datas diferentes nos synaxari e menea bizantinos, com descrições conflitantes de acordo com a data. Uma versão o classifica como bispo de Kolôfonia, outra como bispo de Koroneia; em outra data, 30 de junho, aparece na lista dos setenta e dois discípulos ainda como bispo, enquanto em 6 de dezembro, junto com seis discípulos, não possui título episcopal.
A notícia torna-se mais complicada quando no dia 16 de julho, novamente nos sinaxários, Onesíforo é comemorado junto com seu servo Porfírio, mas não mais originário de Éfeso, mas de Icônio (Lacaônia), onde teria sido batizado por s. Paulo e o seguiria na obra de evangelização. Com o apóstolo e Porfírio ele teria chegado a Pario no Helesponto e depois a Jerusalém e Roma, chegando até a Espanha e depois retornando ao Helesponto.
Tendo se recusado a obedecer às ordens do procônsul Adriano, foi submetido juntamente com Porfírio a diversas torturas e finalmente forçado a correr amarrado a dois cavalos selvagens, que os arrastaram e puseram fim ao seu martírio.
Deixando de lado outras versões e comemorações, mencionamos que no Ocidente foi Adônis quem inseriu “Onesíforo, discípulo de São Pedro”. Paulo” no seu “Martirológio”, escolhendo a data de 6 de setembro.
Cesare Baronio introduziu-o no 'Martirológio Romano' na mesma data, preservando a memória da carta de São Pedro. Paulo, mas associando Porfírio a ele no martírio.
Na recente edição do “Martirológio Romano” ele é comemorado apenas com base na carta paulina e, portanto, a figura de Porfírio não está mais associada a ele, enquanto a data de 6 de setembro permaneceu inalterada.
Autor: Antonio Borrelli
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