domingo, 4 de junho de 2023

EVANGELHO DO DIA 4 DE JUNHO

Evangelho segundo São João 3,16-18.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele». Quem acredita nele não é condenado, mas quem não acredita nele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Simeão o Novo Teólogo  
Monge grego(949-1022) 
Hinos 51, SC 196 
A Ti a glória, ó Cristo, juntamente com 
o Pai e o teu Espírito divino! 
Os três são Deus, porque a Trindade é um só Deus. Foi Ela que deu o ser ao Universo, foi Ela que criou todas as coisas, foi Ela que, segundo a carne, criou no mundo, para nossa salvação, o Verbo, Filho do Pai e tão inseparável do Pai como do Espírito. Ele encarnou realmente pela descida do Espírito e tornou-Se o que não era: homem semelhante a mim, à exceção do pecado e de toda a iniquidade. Deus e ao mesmo tempo homem , visível para todos os olhos, possuindo o Espírito divino que está unido a Ele por natureza, com o qual deu vida aos mortos, abriu as pupilas dos cegos, purificou os leprosos e expulsou os demónios. Foi Ele que sofreu a cruz assim como a morte, e que ressuscitou no Espírito, foi elevado em glória e traçou uma nova via para os Céus para todos os que creem nele com uma fé sem vacilações. Ele que derramou com profusão o Espírito santíssimo sobre todos os que mostravam a sua fé pelas obras, Ele que, ainda agora, O derrama sem medida sobre aqueles que assim creem, Ele que, pelo mesmo Espírito, diviniza no terreno aqueles a quem está unido e, de homens que eram, os transforma sem os mudar e os faz tornarem-se filhos de Deus, irmãos do Salvador, co-herdeiros com Cristo e herdeiros de Deus, eles próprios deuses na companhia de Deus, no Espírito Santo, sem dúvida prisioneiros na carne, mas apenas nela, e livres no espírito, elevando-se sem dificuldade com Cristo aos Céus e tendo lá no alto todos os seus direitos de cidadania, na contemplação dos bens que os olhos jamais viram. A Ti, ó meu Cristo, com o Pai e o teu Espírito divino, pertencem a glória e o louvor, a honra e a adoração, agora e para sempre, como Soberano, pelos séculos do séculos, como Criador do Universo, seu Deus e seu Senhor. Ámen.

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