nasceu 3 de julho de 1899 em Dwikozy,
e morreu de fome em Dachau a 9 maio de 1941.
Estêvão Grelewski nasceu 3 de Julho de 1899 em Dwikozy.
Estudou no Seminário de Sandomierz (Sandomir) até 1916, entrando depois para a Universidade Católica de Lublin. Foi ordenado sacerdote em 1921. Em seguida, fez Doutorado em Direito Canónico na Faculdade Católica de Estrasburgo, na França, obtendo o grau de Doutor em 1924. Padre Estêvão se ocupava das paróquias polacas da Alsácia, onde viviam grupos de operários imigrantes polacos.
Quando voltou para a Polónia, tornou-se secretário-geral da Acção Católica Operária de Radom, próximo a Sandomir. Ele escrevia artigos para diversas publicações na Polónia e se correspondia em alemão e em francês com outros intelectuais católicos que viviam no exterior. Padre Estêvão colaborava com o Correio de Varsóvia, com a Voz do Povo e com jornais católicos. Escreveu também diversas obras sobre o protestantismo e as seitas na Polónia e sobre as verdades católicas.
Seu zelo apostólico acabou chamando a atenção dos ocupantes nazistas, durante a II Guerra Mundial. O Padre Estêvão foi preso em 1941 com seu irmão, o Abade Casimiro Grelewski (1907-1942).
Ambos foram deportados para o campo de concentração de Dachau, na Baviera (Alemanha) onde acabaram morrendo – Padre Estêvão, vitimado pela fome, e seu irmão, Abade Casimiro, enforcado. No campo de concentração de Dachau, uma “área sacerdotal” foi criada; ali ficaram encarcerados 2.720 ministros religiosos, dos quais 1.034 acabaram morrendo; destes, 868 eram sacerdotes ou religiosos católicos polacos.
Os dois irmãos sacerdotes, Estêvão e Casimiro Grelewski, foram beatificados, com outros mártires da II Guerra Mundial, pelo Papa João Paulo II em 1999, na Polónia.
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