sábado, 13 de novembro de 2021

EVANGELHO DO DIA 13 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 18,1-8. 
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: "Faz-me justiça contra o meu adversário". Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: "É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente"». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo. E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a Terra?» 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Cassiano(360-435) 
Fundador de mosteiro em Marselha 
Sobre a oração,
XXXI-XXXII,XXXIV;SC54 
Persistamos na oração! 
Direi aquilo que a experiência me revelou acerca dos sinais pelos quais se reconhece que a oração foi ouvida pelo Senhor. Se a nossa oração não foi percorrida por qualquer hesitação e nenhum pensamento de dúvida abalou o impulso confiante; se, pelo contrário, temos o sentimento íntimo de ter obtido aquilo que pedíamos na própria efusão da nossa oração, esta foi indubitavelmente eficaz junto de Deus. Porque aquilo que nos permite ser ouvidos e obter satisfação é a fé no olhar de Deus sobre nós, e a confiança de que Ele tem o poder de nos conceder o que Lhe pedimos. Nosso Senhor não pode renegar a sua palavra: «Tudo o que pedirdes na oração, crede que o obtereis, e ser-vos-á concedido» (Mc 11,24). Para trás, pois, todas as hesitações, que trairiam faltas de fé, e persistamos na oração! A nossa perseverança merecer-nos-á a obtenção de tudo o que pedirmos, que - não duvidemos minimamente - será segundo Deus. É o próprio Senhor que, no seu desejo de nos conceder os bens celestes e eternos, nos exorta a exercer sobre Ele uma espécie de violência, importunando-O. E, longe de rejeitar com desprezo os importunos, encoraja-os, louva-os e faz-lhes a suave promessa de lhes conceder tudo o que tiverem esperado com constância: «Pedi e recebereis; procurai e achareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate à porta, abrir-se-lhe-á» (Lc 11,9-10); e ainda: «Tudo o que pedirdes com fé na oração, crede que o obtereis, e nada será impossível para vós» (cf Mt 21,22; 17,20).

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