terça-feira, 16 de julho de 2019

EVANGELHO DO DIA 16 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 11,20-24. 
Naquele tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás exaltada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Porque se em Sodoma se tivessem realizado os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para a terra de Sodoma do que para ti». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Simeão o Novo Teólogo (c.949-1022), 
monge grego
Hino 29 
«Havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos» (Lc 24,47) 
A toda a raça dos homens, aos reis e príncipes, aos ricos e pobres, aos monges e leigos: escutai-me agora, vou narrar a grandeza e o amor de Deus para com os homens! Pequei contra Ele como homem nenhum no mundo [...] No entanto, Ele chamou-me e imediatamente respondi. [...] Ele chamou-me à penitência, e imediatamente segui o meu Mestre. Quando Ele Se afastava, perseguia-O. [...] Bem podia Ele partir, vir, esconder-Se, aparecer, que eu não voltava atrás, jamais perdia a coragem, não abandonando nunca o meu caminho [...]. Quando não O via, procurava-O. Ficava em pranto, perguntando por Ele a toda a gente, a todos quantos O haviam visto. A quem perguntava? Não aos sábios deste mundo, mas aos profetas, aos apóstolos, aos sacerdotes – os sábios que possuem a sabedoria de que Ele é o próprio Cristo, a sabedoria de Deus (1Cor 1,24). Em lágrimas e com grande dor no peito, pedia-lhes que me dissessem onde O haviam visto, mesmo que apenas uma vez [...]. E, vendo quão forte era o meu desejo, vendo que, a meus olhos, tudo o que existe no mundo, e o próprio mundo, eram nada [...], Ele mostrou-Se e tornou-Se visível por inteiro. Ele, que está fora do mundo e que carrega o mundo e todos quantos estão no mundo, tanto as coisas visíveis como as invisíveis (Col 1,16), segurando-as com uma só mão, veio ao meu encontro. De onde veio, e como? Não sei [...] As palavras não podem exprimir o inexprimível. Só conhece tais realidades quem as contempla. Por isso, não por palavras, mas por atos, apressemo-nos a procurar, a ver e a aprender a riqueza dos mistérios divinos, riqueza que o Mestre dá a quem a procura.

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