É um ótimo rapaz que frequenta a Ação Católica. Muitos se admiram sobre como vive sua fé: reza, frequenta os sacramentos e, acima de tudo, não tem vergonha de falar publicamente de Deus e da religião, como, pelo contrário, acontece frequentemente entre os jovens. O jovem João nasceu em Carcagente, uma pequena localidade espanhola que pertence à diocese de Valência. Nasceu no ano de 1912. Dez anos depois fez sua Primeira Comunhão e, em 1926, recebe o sacramento da Confirmação. Tudo indicava que ele teria uma bela vocação para a vida religiosa. De fato, João chega a entrar no Convento dos Franciscanos, mas uma febre tifoide e uma saúde muito débil fazem com que o rapaz, mediante do conselho de alguns frades, decida deixar a comunidade. Isso, contudo, não esmorece sua fé. Continua seus estudos e entra no mundo do trabalho. Em seu tempo livre se dedica à catequese, coisa em que se distingue dos demais catequistas. Exerce um apostolado ativo motivado pela sua pertença à Ação Católica. Testemunhas de seu processo de beatificação recordam que João estava sempre disponível em ajudar o próximo e vivia uma vida normal. De fato, encontra uma namorada – Josefina Millet Cucarella – com quem começa a fazer projetos para um futuro casamento. Tudo era paz e felicidade até o ano de 1936, quando explode a Guerra Civil Espanhola. Logo começam as perseguições aos católicos praticantes. João sabe de correr riscos. Chega a comentar com alguns amigos que seria muito bonito poder dar a vida pelo Cristo. As missas começam a ser celebradas clandestinamente em algumas casas. Numa dessas missas João é preso ao sair da casa onde se havia celebrado. Contudo, talvez por falta de alguma prova mais contundente, ele é liberado. Foge para a cidade próxima à sua, mas após alguns meses de isolamento, a saudade grita forte em seu coração: decide visitar a casa dos pais. Infelizmente acaba sendo preso, e desta vez é levado para a execução. Ao chegar perante um paredão ele tem ainda tempo de exclamar: “Jesus morreu perdoando aqueles que o crucificaram; eu, seu indigno discípulo, vos perdoo de todo coração”. João morreu fuzilado com 24 anos. São João Paulo II o beatificou no dia 11 de março de 2001.
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