Evangelho segundo São Mateus 12,38-42.
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência quando Jonas pregou; e aqui está quem é maior do que Jonas.
No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e há de condená-la, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão».
Tradução litúrgica da Bíblia
Diácono da Síria, doutor da Igreja
Diatessaron 11, 1-3
O sinal de Jonas
Apesar de todos os sinais que Nosso Senhor nos enviou, aqueles cegos nada viam e diziam-Lhe: «Queremos ver um sinal da tua parte». Nosso Senhor deixou de lado reis e profetas, suas testemunhas, e apelou aos ninivitas. Jonas anunciara a destruição aos ninivitas; tinha-lhes inspirado temor, tinha semeado no seu seio a consternação; e eles, em resposta, deram-lhe a colheita da contrição e os frutos da penitência. As nações foram eleitas e os incircuncisos aproximaram-se de Deus. Os pagãos receberam a vida e os pecadores converteram-se.
Pediam um sinal do Céu (cf Lc 11,16), por exemplo um trovão, como acontecera com Samuel (cf 1Sm 7, 10). Tinham ouvido uma pregação vinda do alto, e não acreditaram. Por isso, a pregação veio das profundezas: «Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra». Jonas emergiu do mar e pregou aos ninivitas, que fizeram penitência e foram salvos. Também Nosso Senhor, depois de ter ressuscitado o seu corpo da morada dos mortos, enviou os seus apóstolos a todas as nações, que se converteram e receberam a plenitude da vida.
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