sexta-feira, 3 de junho de 2022

EVANGELHO DO DIA 3 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 10,7-13. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o Reino dos Céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça. Não adquirais ouro, prata ou cobre, para guardardes nas vossas bolsas; nem alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; porque o trabalhador merece o seu sustento. Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar. Ao entrardes na casa, saudai-a, e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para vós a vossa paz». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Cipriano(200-258) 
Bispo de Cartago e mártir 
«Sobre a Unidade da Igreja Católica» 
«Desça a vossa paz sobre ela» 
O Espírito Santo faz-nos esta recomendação: «Qual o homem que não ama a vida e não deseja longos dias de prosperidade? Nesse caso, guarda a tua língua do mal e os teus lábios das palavras mentirosas. Desvia-te do mal e faz o bem, procura a paz e segue-a» (Sl 34,13-15). O filho da paz deve procurar e seguir a paz, aquele que conhece e ama o vínculo da caridade deve guardar a sua língua do pecado da discórdia. Para além das suas prescrições divinas e dos seus mandamentos de salvação, o Senhor, na véspera da sua Paixão, acrescentou o seguinte: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14,27). Tal é a herança que nos legou: relacionou todos os dons, todas as recompensas que nos prometeu com a manutenção da paz. Como herdeiros de Cristo, permaneçamos na paz de Cristo. Como filhos de Deus, sejamos construtores de paz: «Felizes os construtores da paz, pois serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9). Os filhos de Deus devem ser ser pacíficos, mansos de coração, simples nas atitudes, em perfeita concordância de afetos, unidos fielmente pelos laços de um pensamento unânime. Esta unanimidade existia no tempo dos apóstolos. Foi assim que o novo povo dos crentes, fiel às prescrições do Senhor, manteve a caridade. A prova está nas Escrituras: «A multidão dos crentes tinha um só coração e uma só alma» (At 4,32); e ainda: «Todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus, e os irmãos de Jesus» (At 1,14). Daí a eficácia das suas orações; daí a confiança de que obteriam tudo o que pedissem à misericórdia de Deus.

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