Jovem cristã levada cativa para a Geórgia, no Cáucaso, por volta do ano 337, Nina iniciou o processo de conversão daquele país.
As Igrejas do Oriente a celebram no dia de hoje ; a Igreja do Ocidente faz memória de Santa Nina hoje, 14 de janeiro, mas a celebra no dia 15 de dezembro. Sua vida tornou-se conhecida por intermédio do escritor eclesiástico Rufino, que deu alguns detalhes sobre a conversão da Ibéria caucasiana, no interior da atual Geórgia.
Uma jovem prisioneira cristã, Nina, cujo país de origem é até hoje desconhecido, tornou-se escrava na corte real de Mzekhéta, não muito distante de Tbilissi; a jovem, porém, guardava a sua fé cristã e não fraquejava. Mais do que uma grande beleza, era a sua incansável caridade que a fazia amada e respeitada. Tendo obtido, através de suas orações, a cura de uma criança, Nina foi chamada para junto da rainha Nana que estava morrendo. Ela conseguiu, da mesma forma, salvar a vida da soberana. Quando o rei Miriano quis recompensá-la, ela disse que preferia que ele se convertesse ao cristianismo. O rei, inicialmente, deixou a rainha aos cuidados de Nina e, após algum tempo, solicitou ao arcebispo de Constantinopla que lhe enviasse um bispo para evangelizar o seu reino.
Santa Nina retirou-se para a região de Bobde onde, por volta do Século IV, foi construída uma catedral. Em Mzekhéta, um pequeno oratório nos lembra, ainda hoje, este batismo da Geórgia.
Tradução e Adaptação :
Gisèle do Prado
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