Marcos de Montegallo nasceu em 1425 em Fonditore, povoado da comuna de Montegallo, onde seu pai, Claro de Marchio, se havia retirado por alguns anos para fugir das ferozes facções que açoitavam a Ascoli Piceno. Regressou a esta cidade para facilitar os estudos a Marcos, que cedo passou a Universidade de Perusa e daqui a Bolonha, onde se doutorou em Leis e Medicina. Em Ascoli exerceu um tempo a profissão de médico. Para satisfazer os desejos de seu pai, em 1451 casou-se com Clara Tibaldeschi, nobre mulher, com a qual viveu em continência. À morte de seu pai, no ano seguinte, de comum acordo os esposos abraçaram a vida religiosa, ela acolhida entre as clarissas do mosteiro de Santa Clara das Damas Pobres em Ascoli, ele no convento dos Irmãos Menores de Fabriano. Feito o noviciado em Fabriano, foi superior em São Severino, logo em seguida começou a missão de pregador, sob a direcção do grande co-irmão e conterrâneo São Jaime de la Marca. As principais chagas de seu século eram as guerras civis e a usura. Cheio de compaixão pelo pobre que caía nas garras dos usurários, Marco estabeleceu casas onde os que não tinham dinheiro podiam obter emprestado o que necessitassem, com uma pequena garantia e às vezes sem ela.
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Para fundar um banco semelhante em Vicenza, pregou com tal eloquência, que o dinheiro requerido se colectou num dia e a oficina se construiu e começou a funcionar num ano. Essa instituição é o que nós conhecemos agora como os Montes de Piedade. Marco com fervorosa pregação levou a paz e a concórdia e acalmou as facções em Ascoli, Camerino, Fabriano e em outras cidades. Contra o abuso dos hebreus instituiu Montes de Piedad em Ascoli (1458), Fabriano (1470), em Fano (1471), em Acervia (1483), em Vicenza (1486), em Ancona, Camerino, Ripatransone e em Fermo (1478). Em 1480, junto com outros co-irmãos, foi nomeado por Sixto IV pregador e colector para a cruzada. Também foi diretor espiritual da Beata Camila Bautista Varano. Encontrou tempo para escrever também algumas obras, entre elas «La Tavola della Salvezza», que imprimiu em Florença em 1494. Em 19 de Março de 1496 em Vicenza, onde estava pregando, foi surpreendido pela morte e foi sepultado na igreja franciscana de San Biagio Vecchio, onde foi objecto de culto público. Em Ascoli Piceno há na igreja franciscana uma pintura do beato, datada em 1506. Em Montegallo se erigiram altares em sua honra. Não muito depois de sua morte foi composto um louvor rítmico latina que exalta sua vida santa. Marcos de Montegallo pertence ao numeroso grupo de pregadores do Evangelho e da penitência do estilo, inalcançável por seu equilíbrio sobrenatural, de São Bernardino de Siena. Eles produziram uma primavera de vida cristã, uma florescência extraordinária de santidade.
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Para fundar um banco semelhante em Vicenza, pregou com tal eloquência, que o dinheiro requerido se colectou num dia e a oficina se construiu e começou a funcionar num ano. Essa instituição é o que nós conhecemos agora como os Montes de Piedade. Marco com fervorosa pregação levou a paz e a concórdia e acalmou as facções em Ascoli, Camerino, Fabriano e em outras cidades. Contra o abuso dos hebreus instituiu Montes de Piedad em Ascoli (1458), Fabriano (1470), em Fano (1471), em Acervia (1483), em Vicenza (1486), em Ancona, Camerino, Ripatransone e em Fermo (1478). Em 1480, junto com outros co-irmãos, foi nomeado por Sixto IV pregador e colector para a cruzada. Também foi diretor espiritual da Beata Camila Bautista Varano. Encontrou tempo para escrever também algumas obras, entre elas «La Tavola della Salvezza», que imprimiu em Florença em 1494. Em 19 de Março de 1496 em Vicenza, onde estava pregando, foi surpreendido pela morte e foi sepultado na igreja franciscana de San Biagio Vecchio, onde foi objecto de culto público. Em Ascoli Piceno há na igreja franciscana uma pintura do beato, datada em 1506. Em Montegallo se erigiram altares em sua honra. Não muito depois de sua morte foi composto um louvor rítmico latina que exalta sua vida santa. Marcos de Montegallo pertence ao numeroso grupo de pregadores do Evangelho e da penitência do estilo, inalcançável por seu equilíbrio sobrenatural, de São Bernardino de Siena. Eles produziram uma primavera de vida cristã, uma florescência extraordinária de santidade.
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