sexta-feira, 5 de agosto de 2016

EVANGELHO DO DIA 5 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 16,24-28.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho do homem na glória do seu reino». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Concílio Vaticano II 
Constituição sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo, Gaudium et Spes, §37-38 
Ver o Filho do homem vir com o seu Reino
A Sagrada Escritura, confirmada pela experiência dos séculos, ensina à família humana que o progresso humano, tão grande bem para o homem, traz consigo também uma grande tentação: perturbada a ordem de valores e misturado o bem com o mal, os homens e os grupos consideram apenas o que é seu, esquecendo o que é dos outros. O mundo deixa assim de ser um lugar de verdadeira fraternidade, e o poder acrescido dos homens ameaça já destruir o próprio género humano. 
Se alguém quer saber de que maneira se pode superar esta situação miserável, os cristãos professam que todas as actividades humanas [...] devem ser purificadas e levadas à perfeição pela cruz e ressurreição de Cristo. Porque, remido por Cristo e tornado nova criatura no Espírito Santo, o homem pode e deve amar as coisas criadas por Deus. [...] 
O Verbo de Deus, pelo qual todas as coisas foram feitas, fazendo-Se homem e vivendo na terra dos homens, entrou como homem perfeito na história do mundo, assumindo-a e recapitulando-a (Ef 1,10). Ele revela-nos que «Deus é amor» (1Jo 4,8) e ensina-nos ao mesmo tempo que a lei fundamental da perfeição humana, e portanto da transformação do mundo, é o novo mandamento do amor (Jo 13,34). Dá, assim, aos que acreditam no amor de Deus a certeza de que o caminho do amor está aberto para todos e de que o esforço por estabelecer a universal fraternidade não é vão. Adverte, ao mesmo tempo, que este amor não se deve exercitar apenas nas coisas grandes, mas, antes de mais, nas circunstâncias ordinárias da vida. Suportando a morte por todos nós pecadores, ensina-nos com o seu exemplo que também devemos levar a cruz que a carne e o mundo fazem pesar sobre os ombros daqueles que buscam a paz e a justiça.

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