domingo, 10 de maio de 2015

EVANGELHO DO DIA 10 DE MAIO

Evangelho segundo S. João 15,9-17.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou,  também Eu vos amei. Permanecei no meu amor.Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja 
Tratados sobre S. João, nº 65 
«Tal como o Pai Me amou, assim Eu vos amei. Permanecei no meu amor.»
O Senhor Jesus afirma que dá aos seus discípulos um mandamento novo, o mandamento do amor mútuo. [...] Mas este mandamento não existiria já na lei antiga, uma vez que está escrito: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Lv 19,18)? Porque é que o Senhor chama novo a um mandamento que é claramente tão antigo? Será um mandamento novo porque, despojando-nos do homem velho, Ele nos reveste do homem novo (Ef 4,24)? É certo que o homem que escuta este mandamento, ou melhor, que lhe obedece não foi renovado por um amor qualquer, mas por aquele que o Senhor cuidadosamente distingue do amor natural, ao precisar: «como eu vos amei». [...] Cristo deu-nos pois o mandamento novo de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou; é esse amor que nos renova, que faz de nós homens novos, herdeiros da nova aliança, capazes de entoar o «cântico novo» (Sl 95,1). 
Esse amor, caríssimos irmãos, renovou os justos de outrora, os patriarcas e os profetas, tal como mais tarde renovou os santos apóstolos. É ele que agora renova as nações pagãs. De todo o género humano, disperso por toda a terra, esse amor suscita e reune o povo novo, o corpo da nova Esposa do Filho de Deus.     

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