segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ALEXANDRINA MARIA DA COSTA - cooperadora salesiana. beata - 1904-1955

Beata Alexandrina Costa, virgem, +1955

1904

30 de Março – Alexandrina Maria da Costa, a "Venerável Alexandrina", nasce no Lugar de Gresufes (na casa do avô), freguesia e paróquia de Balasar (Santa Eulália), concelho da Póvoa de Varzim (distrito do Porto) e Arciprestado de Vila do Conde (Arquidiocese de Braga e Distrito do Porto).
É a 2.ª filha de Maria Ana da Costa (nascida em Balasar, a 22 de Janeiro de 1877, e falecida na mesma freguesia a 24 de Janeiro de 1961).
O seu pai chamava-se António Gonçalves Xavier (nascido em Balasar, a 28 de Abril de 1875, e falecido na Póvoa de Varzim, a 5 de Outubro de 1944).
2 de Abril – Alexandrina é baptizada na Igreja paroquial de Balasar, pelo pároco Pe. Manuel de Sousa, no dia de Sábado Santo.
O Padrinho é o seu tio materno Joaquim António da Costa, e a Madrinha uma senhora de Gondifelos (Vila Nova de Famalicão), de nome Alexandrina Rosa de Campos.

1911 / 1912

De Janeiro de 1911 a Julho de 1912 – Frequenta, durante pouco mais de um ano, a Escola Primária Mónica Cardia, na Póvoa de Varzim, ficando somente com a Primeira Classe.
Celebra a sua Primeira Comunhão na Igreja Matriz (Nossa Senhora da Conceição) da Póvoa de Varzim; sendo o Pe. Álvaro de Campos quem a prepara para esse dia.
D. António Barbosa Leão, Bispo do Porto, confere-lhe o Sacramento da Confirmação na Igreja Matriz de S. João Baptista, em Vila do Conde.

1913

Aplica-se ao trabalho para ganhar o sustento.
Foi membro do grupo coral da Paróquia e catequista.
Primeiras manifestações do seu amor pela oração mental.
Num dia de festa, em Gondifelos, juntamente com a sua irmã Deolinda e uma prima de nome Olívia, Alexandrina fez a sua primeira Confissão geral, com Frei Manuel das Santas Chagas.
Apesar da Alexandrina ser conhecida então como "maria-rapaz", ao escutar na igreja o sermão sobre uma "ida espiritual ao Inferno", logo pegou nos seus soquinhos, e só não fugiu dali porque mais ninguém se levantou, mas disse para si mesma: «Ao Inferno é que eu não vou! Quando todos caminharem para lá, eu vou-me embora!».
1916
Adoece com o tifo e recebe os últimos Sacramentos (Extrema Unção).
A mãe coloca-lhe nas mãos o Crucifixo e ela responde: «Não é (bem) este que eu quero, mas Jesus Eucarístico».

1918

Sábado Santo (Março) de 1918 – Estando, com a sua irmã Deolinda, em casa da mãe (no lugar do Calvário, onde viveu quase toda da vida...), Alexandrina, com 14 anos de idade, atira-se de uma das janelas (do 1.º andar para o quintal, com uma altura de cerca de 4 metros...), perseguida por um homem que queria abusar dela, salvaguardando assim heroicamente a sua virgindade.
O traumatismo, causado por essa violenta queda, provoca-lhe uma paralisia física gradual e muito dolorosa.
Ainda serve em casa de um vizinho, mas pouco tempo depois deixa o trabalho para sempre, devido ao agravamento da sua doença.
Passa alguns meses na Póvoa de Varzim, para tratamento.

1922

Faz a primeira viagem ao Porto para ser examinada pelo médico especialista, Dr. Abel Pacheco, o qual prevê posteriormente (em 1923) que a sua doença não terá cura. Fica de cama durante 5 meses.

1924

27 de Março – Segunda viagem ao Porto, onde o médico especialista, Dr. João de Almeida, diagnostica e confirma a sua paralisia.
Junho – Toma parte, com grande sacrifício, no Congresso Eucarístico de Braga.

1925

14 de Abril – Já paraplégica, acama definitivamente.
Sem saber como, oferece-se como vítima, e começa a pedir o amor ao sofrimento.
Maio – Inicia os seus meses de Maria, celebrados com solenidade em honra de Nossa Senhora.

1928

Peregrinação paroquial a Fátima, o que lhe provoca o desejo de uma cura milagrosa, e organiza novenas por essa intenção.
Pouco tempo depois, resigna-se com a sua doença, sendo então seduzida por um novo ideal, que a leva a exclamar: «Jesus está prisioneiro no Tabernáculo; também eu sou prisioneira!».
Compõe a "Oração aos Sacrários", e inicia a sua oferta de "florinhas" para a Reparação Eucarística.

1931 / 1932

Primeiros fenómenos místicos de Alexandrina.
Sente que a sua Missão é (como veio a confirmar-se): "Sofrer, Amar e Reparar"(1931).

1933

3 de Julho – O Pároco de Balasar, que lhe levava a Sagrada Eucaristia todos os dias, é substituído pelo Padre Leopoldino Rodrigues Mateus, que inicialmente lhe dá a Comunhão só nas primeiras sextas-feiras de cada mês.
16 a 19 de Agosto – Dá-se o primeiro encontro com um sacerdote jesuíta, o Padre Mariano Pinho, homem piedoso e culto (que fizera estudos na Bélgica e na Áustria), e torna-se no seu 1.º Director Espiritual.
Mais tarde, viria a ser impedido de visitá-la, e chega mesmo a ser "exilado" para o Brasil, onde continuaria a trocar correspondência com ela.
18 de Outubro – Inscreve-se nas "Filhas de Maria", recebendo então a sua Fita.
20 de Novembro – É celebrada pela primeira vez a Eucaristia (Santa Missa) no seu quartinho.
Neste mesmo mês, começa o sofrimento pela perda dos bens materiais: A casa onde mora é hipotecada.

1934

4 de Setembro – O Demónio começa a atormentá-la na sua imaginação e no seu espírito.
6 de Setembro – Jesus fala com Alexandrina pela primeira vez, e convida-a à Sua Paixão (Primeira Crucifixão Mística).
Emite o voto de fazer sempre o que for mais perfeito (em total conformidade com a Vontade de Deus).
8 de Setembro – Jesus torna-se o seu Mestre.
5 e 6 de Outubro – Promessa do Desposório espiritual com Jesus.
11 de Outubro – Convite de Jesus à Missão de Vítima: «Ajuda-me na redenção do género humano».
14 de Outubro – Escreve com o próprio sangue o juramento de Amor a Jesus.
20 de Dezembro – Jesus confia-lhe os Sacrários e os pecadores.

1935

Maio – Começa a devoção das "Florinhas" para Nossa Senhora – florinhas escritas por ela, com a respectiva Consagração à Virgem Maria no final do mês.
30 de Julho – Ouve Jesus a manifestar-lhe, pela primeira vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria (CIM).
Jesus ordena, depois, que o seu Director Espiritual escreva ao Papa, para esse fim.
Decorre a Guerra Civil Espanhola.

1936

7 de Junho – Festa da Santíssima Trindade: Tem a experiência da sua primeira Morte Mística.
11 de Setembro – O Pe. Mariano Pinho escreve ao Santo Padre Pio XI, atrtavés do seu Secretário de Estado Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII.

1937

Finais de Abril – Alexandrina encontra-se, aparentemente, às portas da morte, tendo perdido completamente os sentidos durante várias horas, após duríssimos sofrimentos.
Após a recuperação, o Pároco passa a levar-lhe a Sagrada Comunhão todos os dias.
Durante dezassete dias não consegue engolir nada, excepto a Sagrada Hóstia.
31 de Maio – O Padre António Durão, S.J. (enviado pela Santa Sé), examina Alexandrina, sobre o seu pedido para a Consagração do Mundo, e fica bem impressionado.
Desde Julho a 7 de Outubro – Perseguições por parte do Demónio, com manifestações visíveis, atirando-a da cama abaixo, e vários outros fenómenos diabólicos.
Quando acaba essa forma de perseguição, começa outra mais oculta, mas dolorosíssima.
A Sr.ª D. Fernanda dos Santos, de Lisboa, socorre a extrema pobreza material da Alexandrina (e da sua família).

1938

Maio – Os Bispos portugueses reúnem-se em Fátima.
Junho – O Padre Mariano Pinho, S.J., solicita aos Bispos para escreverem ao Papa, conforme o pedido de Jesus, de modo a que o Mundo fosse consagrado ao Coração Imaculado de Maria.
Segundo exame da Santa Sé a Alexandrina, feito pelo Cónego Manuel P. Vilar (natural de Terroso).
3 de Outubro – Pela primeira vez, Alexandrina vive e sofre (misticamente) a "PAIXÃO DE CRISTO", que se repetirá todas as sextas-feiras, até 20 de Março de 1942 – o período "visível" da Paixão.
Nos anos seguintes e até à sua morte (de 1942 a 1955...), ela continuou a viver a Paixão de Cristo, mas de modo íntimo/oculto.
Nesses momentos — durante os "êxtases" da Paixão —, Alexandrina readquiria miraculosamente os movimentos de todo o seu corpo, e normalmente rezava ajoelhada na sua cama, em direcção à Igreja paroquial de Balasar.
Simultaneamente – de 1942 a 1955 –, iniciou o seu igualmente prodigioso "JEJUM ABSOLUTO", que durou esses mesmos longos e muito penosos treze últimos anos, nada ingerindo de alimentos sólidos e líquidos, para além da Comunhão diária.
Surge, entretanto, o segundo Director Espiritual de Alexandrina, Padre Humberto Pasquale, sacerdote salesiano italiano, tendo-se dirigido à Alexandrina por caridade, pois ouvira falar dela com algum menos prezo.
Este Sacerdote solicita-lhe para ditar às suas duas secretárias (sendo uma delas a própria irmã Deolinda) os "Êxtases da Paixão" — todas as sextas-feiras, desde o meio-dia às quinze horas (durante 3 horas), ao longo de 4 anos (de 1938 a 1942), em que é visível (através dela) a Paixão de Cristo, desde o Horto até ao último suspiro na Cruz —,recolhendo assim uma documentação abundante e de altíssima qualidade.
O segundo Director Espiritual torna-se o seu principal biógrafo e divulgador.
Para Alexandrina, o Pe. Humberto Pasquale foi o seu "cireneu na hora mais trágica da sua vida" (oficialmente, de 1944 a 1948).
O Dr. Manuel Augusto de Azevedo, o seu médico dedicado (de 1941 a 1955), era outra das poucas e assíduas testemunhas daqueles seus místicos e dolorosos "Êxtases".
6 de Dezembro – Terceira viagem ao Porto para tirar radiografias (Dr. Roberto de Carvalho).
Em seguida, estadia no Colégio das Filhas de Maria Imaculada, e exame por parte do Dr. Pessegueiro.
26 de Dezembro – Exame pelo professor Elísio de Moura, psiquiatra.

1939

20 de Janeiro, 13 de Junho e 28 de Junho – Jesus prediz-lhe a Segunda Guerra Mundial, como castigo de graves pecados da humanidade.
Alexandrina oferece-se como Vítima pela Paz.
20 de Março – Jesus prediz-lhe, a respeito do novo Pontífice Pio XII: «É este Papa que consagrará o Mundo ao Coração Imaculado de Minha Mãe».
16 de Junho – Festa do Sagrado Coração de Jesus: Alexandrina pede ao Papa, por escrito e pela última vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria.

1940

4 de Julho – Alexandrina oferece-se como Vítima, com outras almas do mundo e em união com Nossa Senhora, para obter a Paz, em especial para Portugal.
Jesus aceita a oferta e afirma-lhe categoricamente: «Portugal será salvo».
Médicos e Autoridades Eclesiásticas (sobretudo de Braga) questionam e duvidam da veracidade dos factos místicos de Alexandrina.
O médico Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo desempenha papel preponderante nesta fase da sua vida, ao organizar no "Refúgio da Paralisia Infantil", na Foz do Douro (Porto), um estudo de observação rigoroso, ao longo de 40 dias.
Tendo como Director o Dr. Gomes de Araújo (especialista em doenças nervosas e artríticas, da Real Academia de Medicina de Madrid), Alexandrina, com 38 anos de idade, é vigiada dia e noite, desde 10/06/1943 a 20/07/1943 — comprovando-se desse modo a abstinência absoluta de alimentos sólidos e líquidos —, para além de "ter conservado o peso, a temperatura, a respiração, a tensão, o pulso, o sangue e as faculdades mentais, sensivelmente normais, constantes e lúcidas, e não ter havido, durante esses 40 dias, nenhuma evacuação de fezes, nem a mínima excreção urinária".
Este Atestado, no Porto, a 26/07/1943, foi assinado pelo Dr. Carlos Alberto de Lima, Professor jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, e pelo Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, doutor em Medicina pela mesma Faculdade.
Alexandrina era "portadora de uma afecção ou compressão medular ('mielite'), como causa da sua paraplegia".
O Dr. Gomes de Araújo, médico avesso a aceitar fenómenos que escapassem à ciência, intitulou o seu relatório com: "Um notável caso de Abstinência e Anúria".
5 de Setembro – Escreve ela própria, com grande sacrifício, uma carta ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Cerejeira, e outra a Salazar.
Outubro – Alguns Bispos de Portugal, incentivados pelo Pe. Mariano Pinho, procuram juntar o testemunho da Irmã Lúcia (de Fátima), pedindo-lhe que escrevesse ao Santo Padre Pio XII.
22 de Outubro – A Irmã Lúcia reza para orientar-se sobre o que fazer, dado que a Imaculada Conceição apenas lhe pedira para que fosse consagrada a Rússia ao Seu Imaculado Coração.
E agora o próprio Jesus, durante a oração, confirma à Irmã Lúcia esse pedido feito através da Alexandrina.
6 de Dezembro – Jesus assegura-lhe que o Santo Padre seria poupado fisicamente aos horrores da Guerra, mas que teria moralmente muito que sofrer.

1941

29 de Janeiro – Dá-se o primeiro encontro oficial com o Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, que ficará a ser o seu "médico providencial", até à morte da Alexandrina (em 1955).
1 de Maio – O Dr. Manuel Azevedo convida o Dr. Abel Pacheco a examiná-la novamente.
15 de Junho – Quarta viagem ao Porto, onde é reexaminada pelo Dr. Gomes de Araújo.
29 de Agosto – O Padre José Alves Terças assiste ao Êxtase da Paixão, põe-no por escrito e publica-o (contra a vontade da Alexandrina, pois ela preferia que esses fenómenos místicos ficassem ocultos).

1942

7 de Janeiro – Perde o seu primeiro Director Espiritual, Pe. Mariano Pinho, S.J., que a visita em jeito de despedida.
20 de Janeiro – O Padre Pinho dá-lhe como Confessor o Padre Alberto Gomes.
20 de Março – Alexandrina revive, pela última vez de modo activo, a Paixão de Cristo, até aí visível com adequados movimentos, diálogos e gemidos de extrema dor, pois participava intimamente de todos os sofrimentos de Jesus.
Simultaneamente, começa o seu "jejum total", com anúria.
27 de Março – Piora muito de saúde e administram-lhe os últimos Sacramentos (Extrema Unção), pois receava-se a sua morte iminente.
A partir desse crucial momento e ao longo dos 13 anos e 7 meses, que medeiam até à sua morte física (em 13/10/1955), vive em "jejum absoluto", não conseguindo alimentar-se mais de quaisquer sólidos nem líquidos, para além da Sagrada Comunhão diária.
3 de Abril – Sexta-Feira Santa, entra na segunda "morte mística", extremamente dolorosa, porque assiste a uma espécie de destruição e incineração do próprio corpo, até 24 de Outubro de 1944.
Dita então (3/04/1942) as suas últimas disposições, persuadida de que vai morrer — exactamente no início do "jejum completo e anúria"...
Em lugar da sua Paixão ao vivo, profundamente dolorosa e muito demorada, Alexandrina tem, de agora em diante, os êxtases normais das sextas-feiras, que são uma nova forma de Paixão oculta, menos penosa e mais abreviada.
31 de Outubro – Recebe de Fátima um telegrama do Pe. Mariano Pinho, anunciando-lhe que, em Roma, o Santo Padre Pio XII fez, finalmente, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria, em língua portuguesa, com especial menção à Rússia.
E foi precisamente após essa mesma Consagração do Mundo que a vivência da Paixão de Cristo deixou de ser visível e tão dolorosa, passando a ser vivida apenas no seu íntimo.

1943

10 de Junho a 20 de Julho – Fica internada num Hospital, "Refúgio de Paralisia Infantil", na Foz do Douro, onde é observada, pelo Dr. Gomes de Araújo, no respeitante ao "jejum total e anúria".
11 de Outubro – Jesus confirma-lhe que Portugal será livre da Guerra.
31 de Outubro – Sofre espiritualmente as penas do Purgatório.

1944

16 de Junho – É publicado o parecer da Comissão nomeada pelo Arcebispo de Braga.
21 de Junho – Dá-se o primeiro encontro oficioso com o Padre Humberto Pasquale, S.D.H., Salesiano.
25 de Junho – O Arcebispo de Braga emana uma circular ordenando silêncio sobre os presumíveis factos extraordinários e sobrenaturais ligados à Alexandrina.
Durante o Verão, surgem críticas e calúnias contra a sua vida mística.
15 de Agosto – Alexandrina inscreve-se entre os Cooperadores Salesianos.
8 de Setembro – O Padre Humberto Pasquale toma oficialmente a sua Direcção espiritual.
24 de Outubro – Sente-se como verdadeiro Sacrário da Santíssima Trindade.
Dezembro – Num êxtase, Jesus chama-lhe "Mãe dos pecadores", e, como com Maria, fecha-lhe a Humanidade no coração, para confiar-lha.

1945

19 de Março (Dia de S. José) – Mensagem para as Famílias: "Imitar a Família de Nazaré".
20 de Maio – Colóquio em que Jesus estabelece misticamente a união íntima do Seu Coração com o coração da Alexandrina.
1 de Setembro – Novas e grandes manifestações da sua transformação em Cristo.

1946

3 de Outubro – É colocada sobre duras tábuas (tais eram as dores em leito macio), e assim permanecerá até à morte.
24 de Novembro – Novo exame dos Teólogos, e também de um médico ateu, o que a deixa em estado extremamente doloroso.
25 de Dezembro – Uma cartinha importante ao Menino Jesus, em que renuncia à realização de pedidos de interesse pessoal feitos a Deus sobre a sua própria vida e saúde, identificando-se assim mais plenamente com a Vontade Divina.

1947

20 de Julho – Sentindo-se muito mal, como que às portas da morte, escreve a sua Carta-testamento aos pecadores, voltando a oferecer os seus sofrimentos e a sua vida para a conversão dos mesmos.

1948

14 de Julho – Escreve uma cartinha aos pecadores para ser colocada no seu jazigo. Trata-se do seu segundo Testamento espiritual.
23 de Setembro – Perde o seu segundo Director Espiritual, o Pe. Humberto Pasquale, que se despede dela antes de regressar a Itália.
Dezembro – Recebe, pela primeira vez, a visita do Secretário do Arcebispo de Braga, Padre Sebastião Cruz.

1949

2 de Setembro – Jesus promete-lhe chamar muitos pecadores ao seu túmulo e convertê-los.
2 de Outubro – Maria pede-lhe para prender a Ela as Almas com o Santo Rosário.

1950

14 de Abril – 25.º Aniversário do seu acamamento definitivo.

1952

Durante este ano, aumenta espantosamente o número das pessoas que visitam a Alexandrina.
O Arcebispo de Braga emana nova Circular proibindo tais visitas.
Em fins de Novembro, porém, a proibição é anulada e a afluência dos visitantes aumenta ainda mais.

1953

19 de Março – Dia de S. José, recebe em audiência 570 pessoas, idas a Balasar em todos os meios de transporte.
9 de Maio – Recebe quase duas mil pessoas, falando cerca de dez horas diárias.
5 de Junho – Recebe perto de cinco mil pessoas, e no dia 10 quase seis mil, tendo sido contados 180 automóveis e muitas dezenas de camionetas.
Depois destas audiências, aos grupos de cinquenta pessoas aproximadamente, foi-lhe perguntado se sentia-se cansada, e ela responde: "Poderia receber outras tantas".
20 de Novembro – Jesus chama à habitação da Alexandrina "Calvário dos pecadores".
25 de Dezembro – Último êxtase público.
Verificaram-se, ao longo deste ano de 1953, numerosos êxtases constatáveis, tendo sido alguns deles registados em fita magnética.
Está a cumprir-se a promessa: Aproxima-se o fim.
Visão da Santíssima Trindade.

1954

9 de Abril – 12.º Aniversário do seu jejum total.

1955

7 de Janeiro – Jesus prediz-lhe a morte: «Estás no teu ano...».
13 de Outubro – Alexandrina Maria da Costa falece, em odor de santidade, com 51 anos de idade, na sua casa (Balasar), por volta das 20 horas e 30 minutos.
http://alexandrina.balasar.free.fr/

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