Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O Reino do Céu será
semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do
noivo. Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes. As
insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo; enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias. Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram. A meio da
noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’ Todas
aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias. As insensatas
disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão
a apagar-se.’ Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós
e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’ Mas, enquanto foram
comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala
das núpcias, e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as outras virgens e
disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!’ Mas ele respondeu: 'Em verdade
vos digo: Não vos conheço.’ Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a
hora.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos
Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita,
mártir, co-padroeira da Europa
Poesia «Pax vobis»
A Paz de Cristo
«A paz seja convosco» (Lc 24,36):
É
a saudação pascal do Ressuscitado: «Pax vobis.»
Para trazer a paz ao
mundo, Ele fez-Se homem,
E a paz foi anunciada pelos anjos nas campinas
de Belém.
A paz é um abrigo seguro no seio do Pai eterno:
Tu
tinhas a paz, Senhor, quando foste peregrino nesta terra,
E tua Mãe
também, visto que o seu coração era um com o teu.
Glorificaste teu Pai
no mais alto dos céus
Para que Ele dirigisse de novo o seu olhar para a
terra
E para que a paz adviesse também para aqueles que a não têm.
Mas isto só se cumpriu através da tua morte.
Quando, pelo preço
do teu sangue, consumaste a obra da reconciliação
E voltaste a entregar
o teu espírito nas mãos do Pai,
Então Ele inclinou-Se sobre os teus
E colocou-os, contigo, no seu seio.
O rio da paz jorrou para
nunca mais se deter,
O seu percurso passa pelo coração de tua Mãe:
Ela o conduz aos homens com suas suaves mãos.
Foste tu,
Rainha da Paz, que edificaste a nossa casa.
Para que se tornasse um
local de paz.
Os corações dos teus filhos devem tornar-se cálices
De onde transborda o orvalho celeste,
Dando fecundidade às
terras áridas.
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