sábado, 9 de agosto de 2014

EVANGELHO DO DIA 9 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo. Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo; enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias. Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram. A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’ Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias. As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.’ Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’ Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!’ Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.’ Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa 
Poesia «Pax vobis» 
A Paz de Cristo
«A paz seja convosco» (Lc 24,36): 
É a saudação pascal do Ressuscitado: «Pax vobis.» 
Para trazer a paz ao mundo, Ele fez-Se homem, 
E a paz foi anunciada pelos anjos nas campinas de Belém. 
A paz é um abrigo seguro no seio do Pai eterno: 
Tu tinhas a paz, Senhor, quando foste peregrino nesta terra, 
E tua Mãe também, visto que o seu coração era um com o teu. 
Glorificaste teu Pai no mais alto dos céus 
Para que Ele dirigisse de novo o seu olhar para a terra 
E para que a paz adviesse também para aqueles que a não têm. 
Mas isto só se cumpriu através da tua morte. 
Quando, pelo preço do teu sangue, consumaste a obra da reconciliação 
E voltaste a entregar o teu espírito nas mãos do Pai,
Então Ele inclinou-Se sobre os teus 
E colocou-os, contigo, no seu seio.
O rio da paz jorrou para nunca mais se deter, 
O seu percurso passa pelo coração de tua Mãe: 
Ela o conduz aos homens com suas suaves mãos. 
Foste tu, Rainha da Paz, que edificaste a nossa casa. 
Para que se tornasse um local de paz. 
Os corações dos teus filhos devem tornar-se cálices 
De onde transborda o orvalho celeste, 
Dando fecundidade às terras áridas.

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