Evangelho segundo S. Mateus 18,15-20.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e
repreende o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão. Se não te der
ouvidos, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique
resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Se ele se recusar a
ouvi-las, comunica-o à Igreja; e, se ele se recusar a atender à própria Igreja,
seja para ti como um pagão ou um cobrador de impostos. Em verdade vos digo:
Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na
Terra será desligado no Céu.» «Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se
unirem, na Terra, para pedir qualquer coisa, hão-de obtê-la de meu Pai que está
no Céu. Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no
meio deles.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos
Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Catecismo da Igreja Católica
§§ 1444, 1449, 1484
«Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu»
Ao tornar os Apóstolos participantes do seu
próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para
reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial do seu ministério
exprime-se, nomeadamente, na palavra solene de Cristo a Simão Pedro: «Dar-te-ei
as chaves do Reino dos céus; tudo o que ligares na terra ficará ligado nos céus,
e tudo o que desligares na terra ficará desligado nos céus» (Mt 16,19). «Este
mesmo encargo de ligar e desligar, conferido a Pedro, foi também atribuído ao
colégio dos Apóstolos unidos à sua cabeça (Mt 18,18; 28,16-20)» (Vat II, LG22).
A fórmula de absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos
essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo o perdão.
Ele realiza a reconciliação dos pecadores pela Páscoa do seu Filho e pelo dom do
seu Espírito, através da oração e do ministério da Igreja: «Deus, Pai de
misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo
consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo
ministério da Igreja, o perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome
do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.» […]
Cristo age em cada um dos
sacramentos. Ele dirige-Se pessoalmente a cada um dos pecadores: «Meu filho, os
teus pecados são-te perdoados» (Mc 2,5); Ele é o médico que Se inclina sobre
cada um dos doentes com necessidade dele para os curar (cf Mc 2,17): alivia-os e
reintegra-os na comunhão fraterna. A confissão pessoal é, pois, a forma mais
significativa da reconciliação com Deus e com a Igreja.
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