Filha do rei Béla.
Foi dominicana em Fulda e taumaturga.
Tinha 25 anos quando morreu.
Foi beatificada seis anos após a sua morte e
canonizada em 1943, pelo Papa Pio XII.
(*)Castelo de Klisa, 1242(+)Ilha Margarida, 18 de Janeiro de 1270
Filha do rei Béla IV da Hungria e de uma princesa bizantina, Maria Lascaris, Margarida nasceu em torno de 1242, enquanto a Europa era invadida pelos mongóis.
Os pais de Margarida fizeram o voto de consagrar sua filha a Deus desde o seu nascimento para tentar mudar a sorte da Hungria. Por isso, desde a infância, Margarida foi criada no Mosteiro das Dominicanas de Veszprim, transferindo-se posteriormente para o Mosteiro das Dominicanas na Ilha do Danúbio (atualmente chamada de Ilha Margarida, em sua homenagem), a ilha das lebres, perto de Budapeste .
Desde a idade de 12 anos, sua piedade já era profunda. Ela recusou um pedido de casamento, preferindo a vida monástica, cheia de misticismo, em meio às penitências que ela se infligia.
Margarida precisou lutar contra sua família, que, por razões políticas, queria casá-la. Ela preferiu viver da oração e da vida espiritual intensa.
Ela viveu probremente, distribuindo aos pobres tudo o que recebia de seu irmão, o rei Estêvão. No mosteiro, ela escolhia as tarefas mais humildes e penosas. Asceta, ela se infligia mortificações corporais flagelando-se, seguindo uma rígida disciplina, visando associar-se mais e melhor à Paixão de Cristo. Ela era agraciada também com espantosos dons místicos.
Em 18 de Janeiro de 1270, ela entregou sua alma a Deus. Desde então, um culto ininterrupto lhe é consagrado.
Foi canonizada em 1943 pelo Papa Pio XII. A sua festa é comemorada no dia 18 de Janeiro.
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