quarta-feira, 11 de agosto de 2021

EVANGELHO DO DIA 11 DE AGOSTO

Evangelho segundo São Mateus 18,15-20. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganhado o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Mas, se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: tudo o que ligardes na Terra, será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na Terra, será desligado no Céu. Digo-vos ainda: se dois de vós se unirem na Terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica 
§§ 1444, 1449, 1484 
«Tudo o que ligardes na Terra 
será ligado no Céu» 
Ao tornar os apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial do seu ministério exprime-se, nomeadamente, na palavra solene de Cristo a Simão Pedro: «Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na Terra ficará ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra ficará desligado nos Céus» (Mt 16,19). «Este mesmo encargo de ligar e desligar, conferido a Pedro, foi também atribuído ao colégio dos apóstolos unidos à sua cabeça (cf Mt 18,18; 28,16-20)» (Vaticano II, Lumen Gentium, 22). A fórmula de absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo o perdão. Ele realiza a reconciliação dos pecadores pela Páscoa de seu Filho e pelo dom do seu Espírito, através da oração e do ministério da Igreja: «Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo». Cristo age em cada um dos sacramentos. Ele dirige-Se pessoalmente a cada um dos pecadores: «Meu filho, os teus pecados são-te perdoados» (Mc 2,5); Ele é o médico que Se inclina sobre cada um dos doentes que dele precisam, para os curar (cf Mc 2,17), aliviando-os e reintegrando-os na comunhão fraterna. A confissão pessoal é, pois, a forma mais significativa da reconciliação com Deus e com a Igreja.

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