quinta-feira, 12 de maio de 2016

UMA PSICÓLOGA VAI FALAR

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
Seguem algumas recomendações dadas pela psicóloga neozelandesa Diane Levy, autora do livro “É claro que eu amo você... Agora vá para o seu quarto!”, da Editora Fundamento. Ela relaciona nove conselhos para os pais: Jamais deixar de levar as crianças à igreja, pois, desde cedo a frequência ao templo com o papai e a mamãe deixará registros que ficarão para toda vida. É formativo, além de servir para que elas se familiarizem com o espaço sagrado. As crianças trazem para a Igreja o que estão vivendo em casa, na escola, na sociedade.
1. Não se explique demais: “Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é explicar por que tal ação é necessária. Se a criança não entendeu porque está sendo solicitada a fazer ou deixar de fazer algo, dificilmente ela será convencida por mais e mais explicações. O que ela precisa entender é que tudo o que você pede é para o bem dela – e assim será até ela crescer”.
2. Não dê mais de um aviso: “Ao dar várias chances e avisos, nós mostramos às crianças que não acreditamos naquilo que dizemos e que não esperamos uma ação efetiva até darmos muitos e muitos avisos”. “A maioria das crianças entende que enquanto os pais estão nesse ‘modo de aviso’, nada irá acontecer com elas”. Portanto, seja firme.
3. Você se pega usando frases como: “se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “faça toda a lição e te dou um brinquedo” com frequência? Pense melhor. “Quando os adultos se esforçam adulando e coagindo as crianças para que elas façam o que devem, isso significa que só os pais estão fazendo o trabalho duro, enquanto os filhos esperam uma recompensa convincente o bastante para encorajá-los a começar uma tarefa que não é mais que obrigação deles”.
4. Não subornar: As crianças devem ser acostumadas a agir dentro de um senso de obrigação. “Se o único jeito de conseguirmos fazer com que as crianças façam o que mandamos é oferecendo algo, nos deixamos vulneráveis a ter que pensar em maiores e melhores ‘mimos’ com o tempo. Além disso, essa ação dá às nossas crianças a permissão de perguntar ‘o que você me dará se eu fizer isso?’ – e esse não é um bom hábito para se encorajar”.

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