sexta-feira, 19 de setembro de 2025

EVANGELHO DO DIA 19 DE SETEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 8,1-3.
Naquele tempo, Jesus ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a boa nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze, bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras, que serviam Jesus e os discípulos com os seus bens. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Paulo II 
(1920-2005) 
Papa 
Carta apostólica «Mulieris dignitatem» § 31 
(trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
«Acompanhavam-no os Doze,
 bem como algumas mulheres» 
«Se conhecesses o dom de Deus» (Jo 4,10), diz Jesus à Samaritana num daqueles admiráveis colóquios em que Ele mostra quanta estima tem pela dignidade de cada mulher e pela vocação que lhe permite participar na sua missão de Messias. A Igreja deseja render graças à Santíssima Trindade pelo «mistério da mulher» e por todas as mulheres, por aquilo que constitui a eterna medida da sua dignidade feminina, pelas «grandes obras de Deus» que na história das gerações humanas nela e por seu intermédio se realizaram. Em última análise, não foi nela e por seu intermédio que se operou o que há de maior na história do homem sobre a Terra: o evento pelo qual Deus mesmo Se fez homem? A Igreja, portanto, dá graças por todas e cada uma das mulheres: pelas mães, pelas irmãs, pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na virgindade; pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos que esperam o amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas mulheres que trabalham profissionalmente, e que às vezes carregam uma grande responsabilidade social. A Igreja agradece todas as manifestações do «génio» feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e nações; agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história do Povo de Deus. A Igreja pede, ao mesmo tempo, que estas inestimáveis «manifestações do Espírito» (cf 1Cor12,4s), com grande generosidade concedidas às filhas da Jerusalém eterna, sejam atentamente reconhecidas e valorizadas, para que redundem em vantagem comum para a Igreja e para a humanidade.

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