domingo, 3 de novembro de 2024

Alpais de Cudot Leiga, Mística, Santa † 1211

Humilde paisana e grande mística, 
cujo único alimento era a Eucaristia.
Nasceu em Cudot na diocese de Sens, França. Nascida de uma família pobre contraiu lepra desde cedo e mais tarde perdeu os movimentos dos braços e bem tarde, de suas pernas e parte de suas mãos. Era notável pela sua paciência, santidade e humil-dade. Tinha o dom da inédia ou seja vivia tendo como alimento apenas a Sagrada Comunhão, como testemunha um frade seu contemporâneo, Roberto Abolanz: “No ano 1180: existe actualmente na diocese de Sens, na aldeia de Cudot, uma jovem conhecida e beneficiando de grande renome. Não admira que assim seja, pois, nela resplandece uma admirável e incrível maravilha! A esta donzela foi dado por Deus um extraordinário dom: viver a sua vida corporal sem necessitar de alimento corporal; e esta situação dura à mais de dez anos: ela apenas recebe a Sagrada Comunhão uma vez por semana”. Por ordem do arcebispo de Sens, Guilherme de Champagne, uma igreja foi construída perto de sua casa com uma estrutura especial de modo que ela pudesse assistir a Missa pela janela de seu quarto. Diz a tradição que curava os doentes apenas com a sua benção e oração. Foi conselheira espiritual da rainha Adela da França. A tradição diz ainda que algum tempo antes de sua morte, em 1211, ela teria ficado curada de sua doença graças à intercessão de Nossa Senhora. Após a sua morte o seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão. Beatificada, teve seu culto confirmado em 1874 pelo Papa Pio IX. É Padroeira dos aleijados, das pessoas com problemas físicos e dos fisioterapeutas.

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