quinta-feira, 11 de junho de 2020

EVANGELHO DO DIA 11 DE JUNHO

Evangelho segundo São João 6,51-59. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?». E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente». Assim falou Jesus, ao ensinar numa sinagoga, em Cafarnaum. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Venerável Madaleine Delbrêl
(1904-1964) 
Missionária das pessoas da rua 
Uma vocação para Deus entre os homens 
Ser apóstolo 
Não somos nós que procuramos o apostolado, é ele que vem ter connosco; tendo-nos amado primeiro, Deus tornou-nos apóstolos. Pois como poderíamos nós partilhar o pão, o teto e o coração com este próximo que faz parte da nossa carne sem fazermos transbordar para ele o amor do nosso Deus, quando este próximo não O conhece? Sem Deus, tudo é miséria; ora, quem ama não tolera a miséria, e ainda menos a maior de todas. Como poderíamos não ser apostólicos, não ser missionários? Nesse caso, o que significaria pertencer a esse Deus que enviou o seu Filho para que o mundo seja salvo por Ele? Contudo, não planeamos ser apóstolos; pensamos em ser, nas mãos de Deus, no corpo de Cristo, por ação do Espírito, o Cristo em que queremos tornar-nos; esse Cristo que nunca foi amor sem ser luz. Copiamo-lo, mal, mas sem cessar; penetramos nele, dissemelhantes, mas tenazes; pois não podemos deixar de ser, pelo menos na vontade, apóstolos, pelo menos na disposição de todo o nosso ser, missionários. Como poderíamos deixar de evangelizar, se o Evangelho nos está na pele, nas mãos, no coração e na cabeça? Não podemos deixar de explicar porque tentamos ser aquilo que queremos ser, não ser aquilo que não queremos ser; somos claramente levados a pregar, uma vez que pregar é dizer publicamente qualquer coisa sobre Jesus Cristo, Deus e Senhor, e ninguém pode amá-lo e calar-se.

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