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(*)Sardenha, século V
(+)Roma, 19 de julho de 514
(Papa de 22 de novembro de 498 a 19 de julho de 514)
Natural da Sardenha. As ameaças do rei ostrogodo Teodorico e a oposição do antipapa Lourenço foram os desafios que Símaco enfrentou ao ser eleito Papa em 498. No entanto, ele encontrou tempo para resgatar e libertar os escravos. A ele é atribuída a construção do primeiro palácio do Vaticano e a prescrição do canto do "Glória" na missa dominical.
Martirológio Romano: Em Roma, junto de São Pedro, São Símaco, papa, que, depois de ter sofrido durante muito tempo com o fanatismo dos cismáticos, morreu finalmente confessor da fé.
O primeiro rascunho do "Liber Pontificalis" data de 19 de julho, data da celebração do Papa São Símaco, que governou a Igreja de 498 a 514.
Não há evidências de que ele tenha sido venerado como santo antes do século XV, até ser incluído primeiro no Martirológio de Usuardo e depois no "Martirológio Romano".
Natural da Sardenha, foi eleito em 22 de novembro de 498; consolidou os bens eclesiásticos e os designou como benefícios permanentes para uso dos clérigos. Resgatou todos os escravos, concedendo-lhes a liberdade; foi-lhe atribuída a primeira construção do Palácio do Vaticano.
Os primeiros anos de seu pontificado foram abalados pelo cisma do antipapa Lourenço (498-505), agravado pela intervenção autoritária do rei ostrogodo Teodorico (454-526), que nutria pouca simpatia por Símaco, e depois pela grave agitação provocada por Festo e Probino, senadores romanos, que levou a saques e crimes.
Tendo concluído suas disputas com o antipapa e agora reconhecido como o único papa de todos, Símaco pôde dedicar-se, nos últimos anos de sua vida, à obra de restauração moral e material da Igreja Católica, que ele liderava.
Após muitas tribulações e controvérsias, ele faleceu em 19 de julho de 514, encontrando na paz de seu túmulo o respeito definitivo por sua pessoa e sua obra.
Autor: Antonio Borrelli
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