Na cidade de Amasea, província de Panonia, na época das perseguições aos cristãos, no governo de Maximiano(286-305), um guerreiro, de nome Teodoro, juntamente com outros seus companheiros, foram forçados a abjurar a fé em Cristo e a oferecer sacrifícios aos ídolos. Negando-se a faze-lo, Teodoro foi submetido a cruéis torturas e, posteriormente, conduzido à prisão. No cárcere, enquanto orava, Cristo lhe apareceu milagrosamente. Tempos depois, tiraram-no da prisão, torturaram-no e, novamente, persuadiram-no a abjurar sua fé. Diante de sua firmeza, o governador o condenou à fogueira. Destemido, Teodoro submeteu-se ao martírio e entregou a sua alma a Deus em oração. Isto aconteceu aproximadamente no ano 305. Seu corpo foi sepultado em uma região onde hoje é a Ásia Menor. Posteriormente, suas relíquias foram trasladadas para uma Igreja em Constantinopla edificada em sua honra. Sua cabeça , porém, está guardada numa Igreja na Itália. Cinquenta anos depois da morte de Teodoro, o imperador Juliano, o apóstata (361-363), querendo profanar a Grande Quaresma Cristã, ordenou que o governador da cidade de Constantinopla desse uma ordem para que o sangue dos animais sacrificados para o culto aos ídolos fossem aspergido sobre os alimentos vendidos nas feiras, na primeira semana da Quaresma Cristã. Numa visão, São Teodoro apareceu ao arcebispo de Constantinopla informando-lhe disto. Imediatamente o arcebispo pediu a todos os cristãos que não comprassem alimentos naquela semana, pois haviam sido profanados, e que comessem apenas o «Kutiá» (trigo cozido com mel). O Megalomártir Teodoro é comemorado pela Igreja Ortodoxa nesta data e a cada primeiro sábado da Grande Quaresma.
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