PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR Vice-Postulador da Causa Venerável Padre Pelágio CSsR |
As últimas palavras que o agonizante consegue pronunciar na hora da morte quase sempre resumem o que ele foi e testemunhou em vida. Vejamos alguns exemplos:
Quando o assassino de Ghandi (+ 1984) sacou do revólver e disparou três tiros contra ele, o grande profeta indiano e pregador da não-violência, ainda teve tempo de balbuciar:
-"Deus!"
Paulo Nagai (+1951), autor do livro "Os sinos de Nagazaki", apertando o crucifixo de bronze entre as mãos, balbuciou:
-"Rezai!"
Enquanto São José Cottolengo (+1842) recebia os últimos sacramentos, cerca de 1.300 doentes rezavam por ele na Pequena Casa da Providência em Turim. Morreu em 1842, exclamando:
-"Que bela graça! Mas... o que estou fazendo aqui?... Já é noite. Preciso ir... Vamos aprontar a bagagem".
Dois dias antes de morrer, São Pedro Claver (+1654), apóstolo dos escravos, perguntou ao seu fiel companheiro:
-"Irmão, vou morrer. O que você encomenda para eu lhe mandar?"
Santa Clara (1253), recebeu a morte agradecendo o dom da vida:
-"Bendito sejais, meu Deus, por me haverdes criado".
São Clemente Maria (+1820), apóstolo de Viena, ouvindo os sinos tocar para as Ave-Marias, disse:
-"É hora do Anjo do Senhor. Vamos rezar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário