Evangelho segundo São Mateus 12,14-21.
Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer.
Mas Jesus, ao saber disso, retirou-Se dali. Muitos O seguiram e Ele curou-os a todos,
mas intimou-os que não descobrissem quem Ele era,
para se cumprir o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer:
«Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu predileto, em quem se compraz a minha alma. Sobre ele farei repousar o meu Espírito, para que anuncie a justiça às nações.
Não discutirá nem clamará, nem se fará ouvir a sua voz nas praças.
Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega, enquanto não levar a justiça à vitória;
e as nações colocarão a esperança no seu nome».
Tradução litúrgica da Bíblia
(380-444)
Bispo, doutor da Igreja
Sermão 15, 2-4
«Eis o meu servo»
O mistério da nossa salvação é tão vasto, tão profundo e tão admirável que os próprios anjos aspiram a compreendê-lo (cf 1Pe 1,12). Pois, sendo Deus por natureza, o Verbo verdadeiro de Deus Pai (cf Jo 1,1), da mesma substância e com Ele coeterno, brilhando no mais alto da sua glória na «sua igualdade com Deus», Cristo «não Se valeu» dessa igualdade, «mas aniquilou-Se a Si próprio, assumindo a condição de servo», e, nascendo da Virgem Maria, «aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte, e morte de cruz» (Fil 2,6-8).

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