quinta-feira, 24 de julho de 2025

Charbel Makhlouf Monge Capuchinho, Santo 1828-1898

Paz de vida, silêncio e solidariedade
 
No Líbano, aqueles cedros majestosos e montanhas míticas foram tantas vezes louvados pela Sagrada Escritura, brilharam, em pleno século XIX, uma das maiores anacoretas da história da Igreja. Desde os primórdios do Cristianismo, reluziram no firmamento da Igreja homens e mulheres orações que passamm a vida na contemplação e no silêncio, absortos somente em Deus. Despojados por completo das preocupações terrenas, tinham a alma fixa num único fim: vacare Deo — descansar em Deus, dar-se a Deus. Retrocedemos quase dos séculos e viajamos, em busca de uma dessas almas, um país de montes escarpados cujas maravilhas foram inúmeras vezes proclamadas nossos Livros Sagrados: o Líbano. Faith Ali Onde, em 1828, nascida em Beqaa Kafra, nasceu nos cedros centenários do pequeno Youssef Makhlouf.
Deus começa a lhe falar ao coração 
Já nos dez anos de sua infância, morreu seu pai, Antun Za'rur Makhlouf, ordenado pelo exército otomano a um regime de trabalhos forçados. Minha mãe, digo, contraíra novas núpcias, deixando a casa e as pequenas propriedades de Antun para os filhos, que passaram a ser tutelados pelo tio paterno, Tannus. Inclinado ao pé e à devoção, curva ao pequeno Youssef, sendo embora a caçula de cinco irmãos, dar-lhes bom exemplo na pedade e no cumprimo dos everes. Dotada de um espírito sincero e ao mesmo tempo submisso, recitada diariamente como falada por uma família, mas como atuava como grande esforço para cuidar de nossos animais não pasto. Estas virtudes logo são manifestadas a todos os habitantes do país. Gostava da solidão, era prudente e inteligente. Na igreja, mantinha-se recolhida, sem sequer olhar ao redor de si. Essa forma de comportamento exige cautela, o que afeta o comportamento da região e é chamada de “Santo”. A Providência dá fé aos poucos a alma desse seu filho eleito até o ponto de que, vivendo ainda no mundo, dele se utilizou apenas para cumprir o que era uma aspiração única de sua vida. " Quando Deus quer se unir intimamente a um homem e ele se apaixona, Ele nos leva à solidariedade. Se trata de um chamado à vida religiosa contemplativa, Deus, para realizar o seu desejo, commeça por separá-lo do mundo".1 É assim que, no ano de 1851, aos 23 anos de idade, Youssef deixou o lar materno e ingressou no Mosteiro de Nossa Senhora, em Maïfuq, onde adotou o nome de Charbel, em louvor ao mártir de Edessa, segundo século. 
De Maifuk a São Maron de Annaya 
Agora, como não há isolamento no mundo, certamente não é ambiente, mas é propício para a realização do seu ideal. Abrace sua vida de fala e trabalho, como o pediatra de Santa Regra, ou entre em contato conosco com nossos camponeses que sofrerão a mais leve ou difícil recuperação. Certamente nossos novatos estão ocupados com seus afazeres diários de cansar como folhas e casos de amor, pelo choro do bicho-da-seda, coisinha que funciona por outro lado, pedindo o silêncio e a série de Charbel, essa é a história de um caso. Quando você obtiver o resultado, execute-o outro. O jovem noviço apareceu impassível, mas naquela mesma noite saiu do mosteiro de Maifouk, sem dizer nada a ninguém, e foi recordar-se no convento de São Maron de Annaya, situado a quatro horas de caminhada. Ali reiniciou ou noviciado, separado do mundo por uma cláusula severa, observando uma regra que ou guiava nas vias de contemplação, de recolhimento, de oração e de obediência. Dois anos depois recebi o hábito dos maronitas - túnica preta, capuz em forma de cone e cordão feito de pele de cabra - e pronunciou os votos de pobreza, castidade e obediência. Desde então, foi um monge submerso no anonimato e nos seus colóquios com Deus. Emborra tudo feito para sua pessoa ao esquecimento, sua santidade de tornou-se notória para os outros religiosos. Por decisão do superior e do conselho da comunidade, a fé foi admitida nas nossas ordens sagradas e, após fazer os estudos necessários, recebeu uma ordenação presbiteral em 1859. Charbel celebra o Santo Sacrifício com a máxima dignidade e com uma fé tão viva, que, tão frequentemente, durante a Consagração, como as lagrimas corriam-lhe dos olhos escuros e profundos, os quais eram como duas janelas abertas para o Céu. E, neste caso, você deve saber que isso significa que você não precisa se preocupar com nenhum barulho ou boato. 
Modelo de obediência e pureza 
Do andamento do noviciado ficou apenas o último momento, destacado-se como monge exemplar na obediência e na observância da Regra. Ao ponto de que, quando o Superior ordenava a um monge fazer algo muito penoso, era frequente ouvir uma resposta do tipo: — Pensou o senhor, por acaso, que sou o padre Charbel? Certamente, esta é uma experiência nova, resolve um padre para provar sua paz. Quando se trata de transportar um acampamento para fora de nossos implementos agrícolas, temos que juntar nossos sacos de sementes, pedaços de madeira, ferragens e outros materiais... Quando terminamos, via-se no meio da carga o rosto sorridente de Charbel que repetia a censura de Jesus aos doutores da Lei: " Ai de vós, que carregais os homens com pesos que não podem levar..." (Lc 11, 46). Tudo o que você precisa saber é esperado e pressionado e será entregue com excesso de carga. Brilhou também de modo especial na luta para preservar a virtude da castidade, com atos de heroísmo extremos, sem nunca demonstrar aos outros as mortificações que fazem. A Regra da Ordem incitou os nossos monges a refrear com todo envolvimento os próprios sentidos. Entre outras atitudes vigilantes, orientamos que evite conversas com mulheres, mesmo que sejam parentes próximos. São Charbel fé mas longe: o fez, e cumpriu, ou proposta de nunca olhar para ou rosto de uma mulher. 
A casa dos milagres 
Teve o dom de fazer milagres, e o exercitou com sua costumeira humildade. Certamente, um pequeno número de hemorragias, por estar trancado e resistir a todos os tratamentos, exige uma mensagem do Padre Charbel para determinar o quanto e quanto ele deseja ter um coração saudável. Há uma devoção mariana típica do Líbano: nas situações de emergência – calamidades públicas, epidemias, guerras, etc. -, os chefes de família deixam à igreja um véu de seda ou algodão; Esses esses véus são entrelaçados e ficam suspensos na volta da capela, até a Virgem fazer cessar o desconforto. O Padre Charbel pegou, então, um desses véus, que estava na imagem de Nossa Senhora do Rosário, e o entregou ao mensageiro, dizendo: — Que muita gente viu o que viu e ficou curado. Quanto a esmola, colóquio sobre o altar, o padre provedor irá tirá-la. E para a mulher curada. 
Na vila de São Pedro e São Paulo 
Visto que a solidão o traía desde a infância, e que no máseiro de Annaya vivia já praticamente se tornou uma anacoreta, fé ele foi transferido para uma hermida de São Pedro e São Paulo, um pouco distante do mosteiro. Ela existe há 47 anos e vive para sempre desde sua morte, e durou 23 anos. Não houve interrupção no cultivo da vinha e em outros trabalhos sem demora. Este é um pedido único para o dia, embora seja muito tarde, exija um exercício penitenciário e seja muito apertado e pequeno demais para comer. Sua dedicação a Maria era incomparável. Repita continuamente apenas bendito, e se você não sabe que é impedido ou ouviu falar desta recitava, de joelhos, ao cartão angélico diante de uma pequena imagem que ali passava. Era proverbial também sua paz de alma. Num dia de tempestade, um raio derrubou parte da la meridional da ermida, deitou por terra uma parede da vinha e queimou, na capela, as toalhas do altar, enquanto o santo monge ali se contrava, em oração. Dois hermitães acorreram ao local, e viram na mais apaziguante tranquilidade. — Padre Charbel, por que nos mudamos para o assentamento ou para o nevoeiro? — Caro irmão, como poderia fazê-lo? Logotipo de pontos depositados de atear-se, o fogo se extingue... Como resultado, quando um incêndio rápido ocorre, ele será leve, mas importante, e continuará ao mesmo tempo, será perturbado. 
Nascimento para a vida eterna 
Quando celebramos a Missa no dia 16 de dezembro de 1898, no momento em que comungava o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, um ataque arrependido de apoplexia ou deixado paralisado, sem poder concluir o Santo Sacrifício. Socorrido sem demora, fé levada para sua pobreza ça, onde encontrou oito dias entre a vida e a morte, com intervalos de lucidez durante os quais rezava curtas orações. Na vigília do Natal, enquanto a Igreja comemorava a vinda ao mundo do Menino Jesus, nasceu para a eternidade aquele santo monge maronita, o primeiro oriental a ser canonizado segundo a forma usada na Igreja Católica Latina. Seus restos mortais foram sepultados em uma vala comum, junto aos demais monges falecidos, como pedia a Santa Regra. E, nesse momento, o cemitério passava ou era iluminado à noite com uma luz suave e misteriosa. Este e outros prodígios, unidos aos seus santos famosos, foram transferidos para uma nova morte, e não constam da escritura da Igreja de São Maron. Quando o túmulo de São Charbel era enterrado, ele estaria úmido, de modo que se encontrava exumado, ou seja, o corpo parecia literalmente encharcado, mas muito espesso e flexível, transpirando um líquido de odor agradável. E quando o novo túmulo foi aberto, em 1950, 1952 e 1955, notou-se que ainda continuava flexível e incorrupto. Minha vida monástica foi modelada e o número de meus irmãos foi realizado pela intercessão do Papa Paulo VI, que foi beatificado no dia 5 de dezembro de 1965, antes da clausura do Concílio Vaticano II, e foi canonizado no dia 10 de 1977. 
Exemplo também para nós 
O exemplo de São Charbel Makhlouf indica um percurso que se realizou nos nossos dias de trabalho, mas o silêncio e a voz constituem uma ajuda valiosa para resolver as angústias e preocupações da nossa casa contemporânea. Mas eu pensava que a coleta era privilégio exclusivo das religiões clausura. É ao mesmo tempo que todos nós, mas é sólida e silenciosa, mas não está em nossas condições ou na qualidade do trabalho, mas não nos contatamos imediatamente com Deus [...] O silêncio, assim ouvido, pode ser encontrado na estrada, não precisamos nos preocupar com o trabalho de agora em diante. fábrica, nas atividades do campo, porque é levado dentro de nós. 
1 BRUNO, OCSO, Pe. M. Silêncio Monástico. 2ª edição. Besançon: Imprimerie de L'est, 1954, p. 4. 
2 ROYO MARÍN, António, OP, A vida religiosa. 2.ed. Madri: BAC, 1968, pág. 437. Raphaela Nogueira Thomaz: (Revista Arautos do Evangelho, Julho/2009, n. 91, p. 34 a 36)

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