PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR Vice-Postulador da Causa-Venerável Padre Pelágio CSsR |
Era uma vez uma macaca que tinhas dois filhotes, dos quais gostava mais de um. Por isso mimava-o e o cumulava de atenções especiais, dando-lhe mais proteção e mais carinho. O outro macaquinho, um tanto abandonado, às vezes sentia-se triste e deprimido, mas já se havia acostumado com este trato desigual. No começo sentia inveja do seu irmãozinho mas logo o perdoou ao dar-se conta que ele não tinha culpa. Além disso compreendeu que podia tirar vantagem pelo fato de ser o segundo: sentia-se mais livre e, como tal, mais autônomo. Aprendeu a defender-se e a sobreviver por si. Por outro lado, o macaquinho mimado via-se frágil e indefeso.
Certo dia, no fundo da grande floresta, ouviu-se um forte rugido. Os animais aguçaram a atenção. Ao tomar consciência de que era o rugido do leão, o rei da selva, a macaca adulta apanhou seu pupilo e deitou a correr protegendo-o em seus braços. Mas sua sorte foi tão infeliz, que na corrida levou um tropeção e bateu a cabeça de seu predileto contra uma rocha tendo morte instantânea. A macaca, deprimida e angustiada, lamentava sua triste sorte. Por outro lado, o outro macaquinho, acostumado a fugir dos perigos, salvou-se. Ao ver o perigo iminente, subiu imediatamente até a copa de uma árvore.
O afago jamais é um bom recurso pedagógico, pois causa dano às pessoas.
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