Mateus Moreira e seus companheiros são conhecidos como ‘mártires de Uruaçu’, um porto que ficava a três léguas de Natal no Rio Grande do Norte. Era um lugar deserto e sem habitações e as pessoas que foram levadas até lá para serem martirizadas pertenciam à Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação em Natal.
A comunidade paroquial era constituída na sua maioria por portugueses ou descendentes de portugueses nascidos no Brasil. Não havia se iniciado o processo de miscigenação das raças indígena e europeia, assim os índios permaneciam nas aldeias onde eram assistidos pelos missionários. É por isso que entre os mártires não há nenhum índio.
Destacamos a figura de Mateus Moreira pela sua belíssima profissão de fé expressa nas palavras que pronunciou antes de dar o último suspiro:
Mateus Moreira era um leigo, íntimo e fiel colaborador do Padre Ambrósio Ferro – também martirizado – ele supostamente era solteiro, e, durante o ataque dos holandeses – que eram calvinistas – manifestou publicamente sua adesão a Cristo e à Igreja, teve o seu coração arrancado pelas costas e ainda encontrou forças para professar, no último instante, sua fé na Eucaristia, exclamando “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”
O Beato Mateus Moreira foi proclamado Patrono dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, no Brasil na Assembleia Geral dos Bispos do Brasil em 2005 e a decisão foi aprovada pela Congregação para o Culto Divino.
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