São dois santos mártires originários do Oriente e tiveram um culto de veneração muito grande, tanto no Oriente como no Ocidente. A devoção deu origem a vários escritos que dão conta da vida dos dois santos. Embora essas fontes tenham pouco valor histórico propriamente dito, a tradição possui um peso. Sérgio e Baco eram dois soldados das legiões romanas que ficavam nas fronteiras do Império. Ambos foram acusados de serem cristãos e foram levados até o templo de Júpiter para que pudessem sacrificar ao deus. Diante da rejeição de ambos foram submetidos às maiores vexações, dentre outras coisas, foram obrigados a se vestirem de mulher de a caminhar pelas ruas da cidade, afim de atraírem sobre si a ira e as pilhérias do populacho. O próprio imperador tentou fazê-los renegar sua fé no Cristo, mas ele se mantiveram firmes. Baco foi levado para ser flagelado. A tortura foi tão brutal, que ele morreu sob os golpes do verdugo. Seu corpo foi deixado sem sepultura, para que os cães pudessem devorá-lo. Contudo, durante a noite, cristãos piedosos recolheram seu corpo e deram uma digna sepultura. Por sua vez, Sérgio foi condenado a caminhar descalço com cravos enfiados em seus pés. Após um longo caminho em que cada passo era uma tortura de dor, ele foi decapitado na cidade de Rosapha. Na região onde foram martirizados, na Síria, o culto a Sérgio e a Baco foi muito difundido. Uma basílica foi construída junto ao túmulo de São Sérgio e se tornou meta de peregrinações. O localfoi tão importante, que o imperador Justiniano denominou o local de “Sergiópolis”. Tanto Sérgio como Baco são invocados como protetores dos militares.
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