Isidro de Loor —, religioso belga.
(*)Vrasene (Bélgica), 18 de abril de 1881 -
(+)Kortrijk, 6 de outubro de 1916
Martirológio Romano: Em Cortryck, na Bélgica, o Beato Isidoro de São José de Loor, religioso da Congregação da Paixão, que executou as tarefas que lhe foram confiadas de maneira santa e, atingido pela doença, foi para seus confrades um exemplo de aceitação de sofrimentos atrozes.
A Congregação dos Passionistas, fundada por São Paulo da Cruz inclui não apenas clérigos, mas também "irmãos coadjutores" que são religiosos como sacerdotes e clérigos em geral.
E entre os muitos que honraram a Congregação com sua vida santa, há o Beato Isidoro de São José (Isidoro De Loor), que nasceu em 18 de abril de 1881 em Vrasene (Bélgica, Flandres Oriental) de modestos agricultores profundamente cristãos.
O dia foi passado no trabalho pesado mas alegre dos campos, sempre na presença de Deus e sob a proteção materna de Nossa Senhora, o dia terminou com a recitação comum do terço.
Isidoro, depois de receber a Primeira Comunhão aos 11 anos e a Confirmação em 1894, tornou-se catequista em sua paróquia em Vrasene e St-Gilles, onde também foi cantor na Pia União de São Francisco Xavier.
Aos 26 anos, em 1907, participou de uma missão realizada pelos Padres Redentoristas, sem perder nenhuma pregação, ficando muito impressionado, por isso decidiu tornar-se como eles. Padre Bouckaert, redentorista, examinou bem Isidoro e, sentindo-o tão devoto da Paixão de Cristo, com sabedoria e prudência, encaminhou-o para os passionistas, onde entrou como irmão coadjutor no noviciado de Ere (Tournai) fundado em 1840 pelo Beato Domingos da Mãe de Deus, deixando a família em lágrimas silenciosas; Era 15 de abril de 1907.
Imediatamente se viu à vontade, nada o desanimou, disse a si mesmo: "Isidoro aqui você terá que se fazer santo", fez seus votos perpétuos em 13 de setembro de 1908. Em 1910 foi transferido para o novo convento de Wezembeek-Oppen, perto de Bruxelas, com as funções de cozinheiro, porteiro, jardineiro; No ano seguinte, em 1911, manifestou subitamente gangrena no olho direito, que depois de muitos e atrozes sofrimentos, foi removido.
Voltou ao trabalho diário, mesmo sabendo que o câncer que o atingira reapareceria em outro lugar, depois de alguns anos, como diagnosticou o médico.
Em 11 de agosto de 1912 foi transferido para Kortrijk (Bruges) e também aqui foi primeiro cozinheiro, depois porteiro e às vezes mendigo, sempre em íntima união com Deus e tornando-se cada vez mais um modelo para os irmãos irmãos passionistas.
Em setembro de 1916, em plena Primeira Guerra Mundial, o câncer reapareceu fulminante no intestino; consolou-se com as dores atrozes com sua habitual reflexão "O paraíso uma vez conquistado, é conquistado para sempre".
Na noite de 6 de outubro de 1916 sentiu violentas dores, sentado numa cadeira com a cabeça nas mãos murmurando: "Senhor, seja feita a tua vontade"; o superior o consolou: "Alma, irmão Isidoro! Chegou a hora de ir para o céu" e levantou um pouco a cabeça: "Oh sim para o belo Paraíso", foram suas últimas palavras e com uma calma e serenidade invejáveis, deixou esta terra com apenas 36 anos de idade.
Enterrado no cemitério de Kortrijk, seus restos mortais em 1952 foram transferidos para o convento de Kortrijk, na Bélgica, que se tornou o destino de numerosas peregrinações. As graças recebidas por sua intercessão são milhares.
A causa de sua beatificação foi introduzida em 9 de novembro de 1960, nesse meio tempo sua figura tornou-se uma das mais populares e amadas da Bélgica.
O Papa João Paulo II o beatificou em 30 de setembro de 1984, a festa litúrgica é em 6 de outubro.
Autor: Antonio Borrelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário