segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

EVANGELHO DO DIA 3 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Mateus 8,5-11. 
Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente». Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo». Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado. Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um "Vai!" e ele vai; a outro "Vem!" e ele vem; e ao meu servo "Faz isto!" e ele faz». Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé. Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus, Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Constituição «Gaudium et Spes»,
sobre a Igreja no mundo atual § 22 
«Do Oriente e do Ocidente virão muitos 
sentar-se à mesa [...] no reino dos Céus» 
«Imagem de Deus invisível» (Col 1,15), Cristo é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Pois que a natureza humana foi n'Ele assumida, e não destruída, também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, o Filho de Deus uniu-Se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado (Heb 4,15). [...] O cristão, tornado conforme à imagem do Filho, que é o primogénito entre a multidão dos irmãos (Rom 8,29), recebe «as primícias do Espírito» (Rom 8,23), que o tornam capaz de cumprir a lei nova do amor. Por meio deste Espírito, «penhor da herança» (Ef 1,14), o homem todo é renovado interiormente, até à «redenção do corpo» (Rom 8,23). [...] É verdade que, para o cristão, é uma necessidade e um dever lutar contra o mal através de muitas tribulações, e sofrer a morte; mas, associado ao mistério pascal, e configurado à morte de Cristo, vai ao encontro da ressurreição, fortalecido pela esperança. E o que fica dito não vale só para os cristãos, mas para todos os homens de boa vontade, em cujos corações a graça opera ocultamente. Com efeito, já que Cristo morreu por todos (Rom 8,32) e a vocação última de todos os homens é realmente uma só, a saber, a divina, o Espírito Santo a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal por um modo só de Deus conhecido.

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