quinta-feira, 3 de julho de 2014

HISTÓRIA DO MEDALHÃO - 4

IV– OS ROMEIROS AUMENTAM E AS IGREJAS TAMBÉM 
Quando aconteceu o achado prodigioso, Goiás ainda caminhava de vagar nas estradas do progresso. As cidades eram poucas, e pouco habitadas. Os meios de comunicação estavam no seu nascedouro. Pelas estradas barrentas, transitavam apenas animais de carga e carros de boi. O telégrafo funcionava precariamente. A iluminação provinha dos lampeões a carbureto e das candeias alimentadas com óleo de mamona. Nem se sonhava com a energia elétrica. As moendas eram trocadas por parelhas de bois. As roupas eram de algodão, que passava por vários procedimentos e artefatos (rodas, tecedeiras etc.) até chegar às máquinas rudimentares de costura. Religiosamente, era um povo entregue a si mesmo por falta de padres. Apesar de tudo, a fé popular se mantinha, graças aos catequistas leigos, rezadores e ermitões. Este panorama de carência geral mudou sensivelmente. Deus serviu-se de um simples medalhão para atrair o progresso em todos os seus níveis: religioso, social e material. Tanto assim que foi preciso construir capelas e igrejas sempre maiores para o pequeno Barro Preto. (Continua)
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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